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Alfabetização de indígenas sobe, mas analfabetismo passa média do país

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De 2010 e 2022, o percentual de indígenas que sabem ler e escrever cresceu 8,3% no Brasil, de acordo com dados do Censo Demográfico 2022: Alfabetização, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (17/5).

Para consolidar a pesquisa sobre os dados de alfabetização no país, o IBGE fez a análise da população de pessoas de 15 anos ou mais (de 163 milhões de brasileiros).

De 1,19 milhão de pessoas autodeclaradas indígenas desse grupo etário, 1 milhão sabe ler e escrever um bilhete simples e 178,7 mil são analfabetos, segundo o Censo 2022.

A taxa de alfabetização das pessoas indígenas é de 84,9%, apresentando crescimento em todas as grandes regiões e faixas etárias. Além disso, de 2010 para 2022, a taxa de analfabetismo dos povos originários caiu de 23,4% para 15,1%.

Em comparação com os dados do Brasil, onde 11,4 milhões não sabem ler e escrever, a taxa de analfabetismo de indígenas corresponde a mais que o dobro da média nacional, de 7%.

Ao todo, 151,5 milhões de pessoas são alfabetizadas no país, contra 11,4 milhões que não sabem ler e escrever — ou seja, a taxa de alfabetização corresponde a 93%, enquanto a de analfabetismo é de 7%.

As taxas de alfabetização mais elevadas entre os povos originários são encontradas no Sudeste (91,7%), Sul (89,4%) e Centro-Oeste (87,3%). As mais baixas no Nordeste (82%) e Norte (84,7%).

Confira o percentual de analfabetismo abaixo:

Nordeste: 18%
Norte: 15,3%
Centro-Oeste: 12,7%
Sul: 10,6%
Sudeste: 8,3%

Os homens indígenas apresentam uma taxa de alfabetização de 85,7%, o que totaliza 1,4 pontos percentuais acima da taxa de alfabetização das mulheres indígenas 84,3%.

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