A Polícia Civil do Rio de Janeiro suspeita que Júlia Andrade, acusada de envenenar um brigadeirão e matar o namorado, o empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, tenha vendido as duas armas desaparecidas pertencentes à vítima. Júlia se entregou à polícia na noite dessa terça-feira (4/6) e acabou presa.
Ainda na terça, prestaram depoimento a mãe e o padrasto de Júlia, Carla Cathermol e Marino Leandro. Ambos foram conduzidos por agentes por se recusarem a não comparecer. As informações são do G1.
Veja momentos da prisão de Júlia:
As autoridades afirmam que a suspeita teria entregado as armas à sua amiga cigana, Suyany Breschak, que por sua vez teria vendido a um terceiro indivíduo. Uma investigação separada foi iniciada para localizar o paradeiro das armas.
Luiz Marcelo foi encontrado morto em um apartamento no bairro do Engenho Novo, na zona norte do Rio de Janeiro, no dia 20 de maio. O corpo já estava em estado avançado de decomposição. A vítima teria ingerido um brigadeirão com 50 comprimidos.
Depoimentos sobre caso do brigadeirão
Na segunda-feira (3/6), um funcionário de uma farmácia afirmou, em depoimento, que Júlia apresentou uma receita médica para comprar o remédio Dimorf, um medicamento à base de morfina.
O ex-marido da cigana, Orlando Neto, também foi ouvido. O homem se apresenta como cigano e alega que Suyany teria tentado sequestrá-lo e ameaçado envenenar seus dois filhos.