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HomeBrasilCaso do atirador do RS: relembre crimes cometidos por CACs

Caso do atirador do RS: relembre crimes cometidos por CACs

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O motorista de caminhão Edson Fernando Crippa, de 45 anos, acabou morto pela Brigada Militar, nesta quarta-feira (23/10), depois de matar o pai, o irmão e um PM e ferir mais nove pessoas em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Ele era CAC, sigla referente a Colecionador, Atirador Desportivo ou Caçador. Para ser CAC, é necessário ter a Concessão do Certificado de Registro (CR), documento que habilita e autoriza a pessoa física a desempenhar uma dessas atividades com Produtos Controlados pelo Exército (PCE); por isso, Edson tinha o direito de portar a arma usada para balear, no total, 12 pessoas, entre familiares e policiais militares. Mesmo tendo quatro internações por esquizofrenia.

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Buracos de bala em casa onde atirador fez família de refém, em Novo Hamburgo (RS)

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Casa onde atirador fez família de refém, em Novo Hamburgo (RS)

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Casa onde atirador fez família de refém, em Novo Hamburgo (RS)

Reprodução/ Redes sociais

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Edson Fernando Crippa, atirador de Novo Hamburgo (RS)

Reprodução

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Ataque a tiros deixou 12 pessoas baleadas, entre elas o policial militar Everton Raniere Kirsch Junior, que não resistiu aos ferimentos e faleceu

Reprodução/Redes sociais

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Ataque a tiros deixa três mortos e diversos feridos em Novo Hamburgo

Reprodução RBS/TV

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Atirador de Novo Hamburgo mata PM, pai e fere 10 pessoas

Reprodução RBS/TV

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Reprodução/ redes sociais

O comandante-geral da Brigada Militar, coronel Cláudio dos Santos Feoli, disse em coletiva de imprensa, nessa quarta-feira (23/10), que o suposto atirador Edson Fernando Crippa, de 45 anos, foi “neutralizado” pelo Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), após quase 10 horas de terror na casa da família.

O atirador tinha quatro armas registradas no nome dele, segundo o Sistema de Consultas Integradas.

Os armamentos em posse de Edson são:

— 1 pistola Taurus PT111G2 calibre 9 mm
— 1 rifle calibre 22
— 1 espingarda calibre 12
— 1 pistola .380.

As armas eram registradas na Polícia Federal (PF) e no Exército Brasileiro. Segundo o Secretário da Segurança Pública do Rio Grande do Sul, Sandro Caron, o homem havia realizado o exame psicotécnico para garantir a posse das armas legalmente.

Veja outros crimes cometidos por CACs

Em 13 de abril, Regivaldo da Silva Santana, escultor e CAC, confessou ter matado a tiros quatro jovens e jogado os corpos deles em um poço na cidade de Arapiraca, Agreste de Alagoas. Ele alegou que cometeu os assassinatos em legítima defesa, no entanto, a polícia informou que, com base nas provas colhidas, a alegação de legítima defesa não era verdadeira.

Em 11 de janeiro de 2024, Wesly Denny da Silva Melo, 29, também com registro de CAC, utilizou a arma legalizada para matar a ex-mulher Tainara, com um tiro no rosto, quatro nas costas e um nas nádegas, no Gama, região administrativa do Distrito Federal.

Tainara estava no salão de beleza onde trabalhava quando recebeu mensagens de um número desconhecido. O homem encaminhou as mensagens se passando por uma cliente para agendar o atendimento. Mais tarde, ele afirmou que não estava encontrando o salão e solicitou que Tainara saísse do local. Assim que a mulher saiu do estabelecimento, Wesly efetuou diversos disparos contra ela.

Em 12 de janeiro, o empresário do ramo de transportes João Inácio dos Santos, 54, que tinha registro de CAC, matou a então companheira, Jeane Sena da Cunha Santos, 42, com um disparo de espingarda calibre 12 no Setor de Mansões Park Way, Distrito Federal.

Em 4 de fevereiro, Paulo Roberto Moreira Soares, 38, matou a então esposa, Izabel Aparecida Guimarães de Sousa, 36. Ele era CAC. Izabel foi alvejada na cabeça pelo companheiro no P Sul, em Ceilândia, Distrito Federal. Ela chegou a ser socorrida pelo Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) e levada em estado grave ao Hospital de Base do Distrito Federal, porém ela não resistiu ao ferimento.

Em 28 de março deste ano, Edney Pereira dos Santos, 48, também registrado como CAC, assassinou a ex-mulher Regiane Pires da Silva, 39. O crime ocorreu dentro do escritório de loja de autopeças pertencente a Regiane, localizada na Avenida São Francisco, no Bairro Jundiaí, em Anápolis (GO).

Edney foi até o local, a agrediu com socos e a executou com três tiros à queima roupa.

Em 18 de outubro de 2023, um homem, de 44 anos, que se identificou como CAC foi preso após balear um adolescente, de 16. O motivo do crime foi uma briga entre alunos na saída de uma escola estadual de São Bernardo do Campo, em São Paulo.

Segundo a a Secretaria de Segurança Pública (SSP), ao fim da aula, dois estudantes entraram em uma discussão seguida de confronto físico. O atirador, pai de um dos alunos, foi ao local e efetuou um disparo de arma de fogo, atingindo o ombro direito da vítima.

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