O Censo Demográfico 2022, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira (25/10), traz dados que revelam: as principais causas de morte entre jovens brasileiros de 15 a 34 anos são externas ou violentas, como homicídios, suicídios e acidentes de trânsito. O levantamento ainda indica que, nessa faixa etária, o número de óbitos masculinos supera o número de mortes femininas.
As mais frequentes causas desses óbitos estão relacionadas a acidentes de trânsito, suicídios e homicídios, além de motivos externos, com um número consideravelmente maior de óbitos masculinos.
“Entre o grupo de 15 a 19 até o grupo de 30 a 34 anos o maior número de óbitos masculinos em relação aos femininos está relacionado a uma quantidade maior de mortes por causas externas, ou violentas, que afetam menos as mulheres. Como exemplos, estão os acidentes de trânsito e homicídios”, explica Izabel Marri, gerente de Estudos e Análises Demográficas do IBGE.
Segundo o IBGE, entre agosto de 2021 e julho de 2022, foram registrados no Brasil 1.326.138 óbitos, dos quais 722.225 (54,5%) foram de homens e 603.913 (45,5%), de mulheres. Apenas a partir de 80 anos que o número de óbitos de mulheres superam os masculinos.
O grupo de 20 a 24 anos é o mais afetado, apresentando uma taxa de 371 óbitos masculinos para cada 100 mulheres, o que representa uma sobremortalidade masculina de cerca de 3,7 vezes. Segundo o IBGE, as causas das mortes prejudicam menos as mulheres.
Em 2022, a população de 0 a 4 anos correspondia a 6,3% do total populacional e a 2,6% do total de óbitos.
