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“Lembranças que tu não recupera mais”: o antes e depois de casas no RS

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Durante mais de 10 dias, o Rio Grande do Sul foi atingido, sem parar, por fortes chuvas que sobrecarregaram as bacias dos rios Taquari, Caí, Pardo, Jacuí, Sinos e Gravataí. Como consequência, 476 cidades foram atingidas por enchentes, que afetaram mais de 2 milhões de pessoas e causam a morte de 172.  Após um mês de tragédia, a água finalmente começou a abaixar em algumas regiões do estado, revelando uma nova fase do desastre: encontrar o que sobrou do que ficou semanas submerso na água barrosa e contaminada.

“Nunca teve indícios”

A comissária de bordo Tatiana Maino, de 40 anos, compartilhou o antes e depois de sua “casinha”, que fica em São Sebastião do Caí. A água chegou a 1,70 metros de altura na residência. “Compramos a casa justamente porque nunca teve indícios de que poderia entrar água”, contou Tatiana ao g1. Veja o vídeo:

 

“Foi bem impactante. São economias. Sonhei a vida inteira em ter a minha casinha. Não é só o material, são as lembranças que tu não recupera mais”, desabafou. A inundação destruiu móveis e eletrodomésticos. A comissária, felizmente, conseguiu resgatar seus quatro cachorros.

Casal viu o sonho se transformar em pesadelo

Moradora de Garibaldi, Debora Cavalheiro, de 26 anos, havia se mudado com namorado para a casa nova em dezembro. Em 30 de abril, o casal viu o sonho se transformar em pesadelo. Veja:

 

“A gente perdeu toda a parte de baixo dos nossos móveis, como o sofá, a cama e o roupeiro”, disse a administradora ao g1. Ela e o namorado precisaram se abrigar em casas de parentes e só conseguiram entrar na residência um mês depois do alagamento, que chegou a mais de um metro.

“Toda a cozinha foi fora”

Em Canoas, um dos municípios mais afetados pela água, Isabella Haupenthal, médica veterinária de 24 anos, teve a sua casa atingida em 4 de maio e a altura da água chegou a 1,35 metros. Assista:

 

Ela e a família entram na casa apenas 15 dias depois do alagamento. Eles esperam conseguir voltar à residência logo, mas, por enquanto, aguardam em casas de parentes. “Tivemos que destruir o sofá que estava cheio de fungo ou mofo. Toda a cozinha foi fora. Utensílios, panelas, talheres a gente está conseguindo reutilizar com muita limpeza”, afirmou Isabella, também ao g1.

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