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Preso oferece R$ 20 mil a policial por vaga de trabalho na cadeia

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Um homem de 25 anos, preso na Casa de Prisão Provisória, no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, ofereceu R$ 20 mil para um policial penal para ter acesso a uma vaga de trabalho específica dentro da cadeia.

O caso ocorreu na tarde dessa quarta-feira (22/11), quando o preso ocorreu era conduzido pelo policial penal para uma visita assistida.

“Ele estava sendo levado pelo policial penal quando ofereceu o dinheiro para ter acesso a uma vaga de trabalho”, explica o supervisor de segurança da 1ª Coordenação Regional Prisional da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária, Pedro Carvalho. O flagrante foi lavrado na Delegacia de Polícia Civil de Aparecida.

O detento, que está preso provisoriamente pelo crime de ameaça, está na CPP desde agosto de 2022. Ele possui histórico criminal desde 2020.

Segundo a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária de Goiás, para trabalhar dentro das unidades prisionais geridas é necessário cumprir uma série de requisitos — que o custodiado acusado de subornar o policial não atende.

“Uma comissão da DGAP faz a avaliação dos interessados. Bom comportamento carcerário é um dos critérios de seleção. E, caso consiga ser aprovado para trabalhar, o apenado tem acesso ao Módulo de Respeito da CPP, ou seja, fica em um alojamento distante dos outros detentos que não desempenham atividades laborais”, explica a diretoria.

Os presos também recebem salário de R$ 909 e remição de pena (um dia é diminuído da pena a cada três dias trabalhados).

Atualmente, 441 presos trabalham de maneira remunerada dentro do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.

Outro caso de suborno policial

Em 8 de novembro, outra tentativa de suborno ocorreu no Complexo, na Penitenciária Coronel Odenir Guimarães. O detento pretendia ter acesso a um papel da droga sintética conhecido como K4 (supermaconha). Para isso, ele ofereceu R$ 50 mil.

O caso ocorreu quando um dos policiais organizava a retirada dos presos, que estavam no banho de sol, para o atendimento jurídico. O detento envolvido questionou o policial se o aparelho de Bodyscan estava funcionando normalmente. O preso não foi respondido e insistiu com a oferta do dinheiro em troca de acesso à droga.

Nos dois casos, foram dadas voz de prisão em flagrante e realizada a condução dos detentos à delegacia da Polícia Civil. Também houve abertura de procedimentos administrativos internos para a apuração dos fatos e aplicações das sanções disciplinares aos detentos.

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