Novas diretrizes do Exército limitam interações em redes sociais
Desde o início de 2023, o Exército Brasileiro vem enfrentando intenso escrutínio em suas redes sociais, levando a instituição a endurecer as regras de interação. As diretrizes mais rigorosas foram impostas logo após a Revista Sociedade Militar publicar a polêmica medida, que parece seguir um viés de restrição ao debate público, especialmente sob a gestão do General Tomás Miguel Miné, que coincide com o governo Lula.
Em abril de 2024, uma postagem da Escola Preparatória de Cadetes no Instagram, que soma mais de seis milhões de seguidores, ilustrou o clima tenso: centenas de mensagens críticas inundaram o post, apesar de muitas delas não serem pertinentes ao conteúdo apresentado. Este episódio reforça a tensão entre a instituição e a população no espaço virtual.
A nova política de interação do Exército explicita que qualquer desrespeito às normas pode acarretar bloqueio imediato ou até medidas legais mais sérias. Entre as proibições estão mensagens que promovam conteúdo inverídico, ofensivo, calunioso ou que incitem ódio e violência. Além disso, é proibida a divulgação de propaganda político-partidária ou comercial, assim como a publicação de informações pessoais sem consentimento.
Críticos apontam que as novas diretrizes podem ser uma tentativa de silenciar vozes dissonantes e limitar a liberdade de expressão, especialmente em um contexto de polarização política. Enquanto isso, o Exército justifica as medidas como necessárias para manter a ordem e o respeito dentro de suas plataformas digitais.
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