O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse ter convertido inimigos em amigos no Legislativo, especialmente nas figuras dos presidentes do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
“Vocês percebem que as coisas vão acontecendo. E vão acontecendo porque você estabelece capacidade de conversação. Quando eu tomei posse, o Lira era meu inimigo, hoje o Lira é meu amigo. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, era meu inimigo, hoje é meu amigo”, afirmou Lula na abertura do 14º Encontro Nacional da Indústria (Enai), em Brasília (DF).
Além disso, o chefe do Executivo reforçou que não vai interferir na sucessão de Lira e Pacheco. “Não cabe ao presidente da República escolher quem vai ser o presidente da Câmara ou do Senado, cabe aos deputados. O papel do presidente é conviver com quem é presidente. E estabelecer conversa para aprovar o que é de interesse do Estado brasileiro. Esse é o milagre da política brasileira e que está acontecendo no Brasil hoje”, acrescentou.
No discurso, o petista também comentou sobre economia e voltou a questionar o patamar da taxa Selic, o índice básico de juros.
“Qual é a explicação da taxa de juros estar do jeito que está hoje? Estamos com a inflação controlada. A economia está crescendo. O menor nível de desemprego desde 2012, quando ele começou a ser medido. O maior aumento da massa salarial”, ressaltou.
“Eu não vejo nenhum motivo para as pessoas estarem desacreditas. Eu não vejo nenhum motivo para as pessoas estarem pessimistas. Porque o mundo só pode dar certo, se a gente quiser dar certo”, destacou Lula.
Colaborou Mariana Andrade