Um casal acabou preso, nesta quinta-feira (19/12), sob a suspeita de tentativa de homicídio qualificado em 5 de setembro. Segundo a Polícia Civil, o crime ocorreu depois que os acusados abordaram uma mulher em um bar na região sul de Palmas, Tocantins, propondo a ela um “trisal”.
“O homem identificado como L.R.S e a mulher M.B.S foram até o estabelecimento comercial e abordaram uma mulher, propondo a ela a formação de um trisal. O esposo da referida mulher, indignado com a situação repreendeu os dois e pediu respeito. O casal então deixou o estabelecimento, mas retornou minutos depois, com armas em punho, ameaçando todos os presentes. A mulher portava um revólver, e o homem, uma espingarda”, informou a polícia em nota.
Ainda segundo a Polícia Civil, a mulher do casal chegou a “apontar a arma contra o marido que os havia repreendido anteriormente. Ela tentou disparar, mas a arma falhou e o homem fugiu, se escondendo atrás de um muro”.
Os agentes apontaram que outra mulher do local tentou se proteger no interior do bar, mas, ao tentar fechar a janela do estabelecimento, foi baleada por L.R.S. na região cervical. Ela foi socorrida imediatamente e, mesmo com a “grave lesão, conseguiu sobreviver”.
Depois dos disparos, o casal fugiu do bar e se escondeu para evitar a prisão. A investigação apontou que o casal se mudou da região, buscando mais uma vez escapar da punição pelo crime cometido.
“Diante da materialidade do crime, representamos pela prisão preventiva de ambos os autores e, na manhã desta quinta-feira, demos cumprimento aos mandados de busca e apreensão e de prisão. Com eles, localizamos a espingarda, possivelmente usada no crime”, informou o delegado Guilherme Torres, responsável pelo caso.
O casal foi encaminhado à sede da 1ª DHPP para a feitura dos procedimentos legais cabíveis. Posteriormente, eles serão levados às unidades penais correspondentes, “onde permanecerão à disposição da Justiça”.
“A arma apreendida será periciada e, assim que finalizar o inquérito, o procedimento será encaminhado para o Poder Judiciário para as providências legais cabíveis”, concluiu o delegado.