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Caixa: veja como ficam novas taxas para financiamento de imóveis

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Com juros mais altos, a Caixa Econômica Federal elevou as taxas de financiamento de imóveis entre 1 e 2 pontos percentuais (p.p.). A medida passou a valer no dia 2 de janeiro.

A novas taxas, definidas por uma análise de fatores “mercadológicos e conjunturais, dentro das regras prudenciais de definição das condições do crédito”, segundo a Caixa, variam de acordo com a modalidade de financiamento e valem apenas para novos contratos.

Veja como a mudança afeta as principais categorias de subsídio.

  • Taxa Referencial (TR)

A linha de crédito ajustada pela Taxa Referencial (TR) apresentava, até dezembro, juros de 8,99% a 9,99% ao ano. Porém, com as mudanças nas taxas de financiamento, a TR subiu para 10,99% a 11,49% ao ano, no caso de imóveis residenciais com valor de até R$ 1,5 milhão. Para imóveis acima desse valor, incluindo os comerciais, a taxa chega a 12% ao ano.

  • Poupança Caixa

A linha de crédito Poupança Caixa era de mais 3,10% a 3,99% ao ano. A modalidade considera a remuneração da poupança mais um percentual.

Agora, a taxa subiu para remuneração da poupança mais 4,12% a 5,06% ao ano. A alterção relaciona-se às modalidades de crédito imobiliário que utilizam recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), destinado a imóveis de até R$ 1,5 milhão.

  • Minha Casa, Minha Vida

As linhas de crédito que utilizam recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), como por exemplo, as do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), não tiveram aumento nas taxas, que variam de 4,07% a 8,47% ao ano.

Caixa tem novas regras para financiamento

As novas regras para financiamento são simples: para quem financiar imóvel pelo sistema de amortização constante (SAC), em que a prestação cai ao longo do tempo, a entrada subirá de 20% para 30% do valor do imóvel. Pelo sistema Price, com parcelas fixas, o valor aumentará de 30% para 50%.

A Caixa só liberará o crédito a quem não tiver outro financiamento habitacional ativo com o banco.

O valor máximo de avaliação dos imóveis pelo SBPE será limitado a R$ 1,5 milhão em todas as modalidades do sistema. Atualmente, o crédito pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH), com juros mais baixos, é restrito a imóveis de R$ 1,5 milhão, mas as linhas do Sistema Financeiro Imobiliário (SFI) não têm teto de valor do imóvel.

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