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Após crise do Pix, Lula dá mais poder a Rui Costa para gerenciar ações

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Na reunião ministerial realizada com o primeiro escalão do governo nesta segunda-feira (20/1), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deu mais poder à Casa Civil, comandada pelo ministro Rui Costa. O mandatário quer a pasta mais atenta a eventuais pautas-bombas, como a normativa da Receita Federal sobre o Pix, responsável pela recente onda de críticas ao governo, impulsionada por conteúdo desinformativo.

O que aconteceu

  • Lula fez sua primeira reunião ministerial de 2025 nesta segunda-feira (20/1).
  • O presidente quer Rui Costa, já considerado um dos ministros mais poderosos da Esplanada, de olho na coordenação de ações das demais pastas.
  • Expectativa é que uma reforma ministerial só ocorra entre fevereiro e março.
  • Lula avisou que não aceitaria entregas de obras pela metade e quer foco na reeleição em 2026.

De acordo com o relato de ministros que participaram da reunião, Lula deseja mais coordenação na Esplanada. Em casos como a normativa da Receita sobre o Pix, a Casa Civil poderá fazer um trabalho para aperfeiçoar a proposta e trabalhá-la junto com o novo ministro da Secretaria de Comunicação Social, Sidônio Palmeira, por exemplo.

Além disso, Lula reforçou que “2025 já é 2026”, compartilhando a leitura de que as entregas neste ano serão cruciais para encaminhar a campanha de reeleição. O presidente avisou que fiscalizará mais de perto as ações e que não aceitará obras entregues “pela metade”. O aviso foi entendido como um recado para os ministros Jáder Filho (Cidades) e Renan Filho (Transportes) não tirarem o pé do acelerador na reta final do governo.

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Lula em reunião ministerial na Granja do Torto

O ministro Rui Costa, chefe da Casa Civil de Lula, deve concorrer ao Senado
Lula e o ministro Rui Costa
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Reprodução

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Lula em reunião ministerial na Granja do Torto

Ricardo Stuckert/PR

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Hugo Barreto/Metrópoles
@hugobarretophoto

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O ministro Rui Costa, chefe da Casa Civil de Lula, deve concorrer ao Senado

Vinícius Schmidt/Metrópoles

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Lula e o ministro Rui Costa

Vinícius Schmidt/Metrópoles

Por outro lado, o petista decidiu não fazer críticas nominais. No entendimento de auxiliares, a atitude ocorreu para não alimentar a especulação de demissões e trocas numa eventual reforma ministerial. Trocas na Esplanada são esperadas até março, após a eleição das presidências da Câmara e do Senado.

O próprio Rui Costa, que aventou a realização da reforma ministerial antes do dia 20/1, agora afirmou que não há como prever eventuais mudanças. “O presidente não tomou qualquer decisão sobre reforma, esse assunto não foi pauta. E o presidente continua refletindo, ele pode mudar qualquer ministro ou ministra a qualquer momento”, disse ele após a reunião.

Apesar disso, a bolsa de apostas na Esplanada indica que o ministro da Pesca, André de Paula, pode ser deslocado para o Ministério de Ciência e Tecnologia. A ministra Luciana Santos, que comanda a pasta atualmente, poderia chefiar o Ministério das Mulheres, hoje chefiado por Cida Gonçalves. Uma troca na Saúde, alvo de cobiça do centrão, é incerta.

De acordo com interlocutores, uma conversa entre Rui Costa e lideranças do PSD deve ocorrer em breve. Até lá, a legenda comandada por Gilberto Kassab estudará a estrutura e o orçamento do MCTI. Como mostrou o Metrópoles, a bancada da legenda na Câmara cobra uma pasta com maior capacidade de investimento e, consequentemente, conversão em votos.

O rumor de uma reforma ministerial ampla antes das trocas nas presidências do Congresso arrefeceu após Lula trocar Paulo Pimenta por Sidônio, na Secom. Segundo auxiliares, caso o presidente quisesse fazer uma mudança geral, teria mexido simultaneamente em outras áreas para além da comunicação.

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