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Saiba o que o papa Francisco falou de Lula, Dilma e Bolsonaro

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Entre os diversos líderes mundiais recebidos no Vaticano pelo papa Francisco durante os 12 anos em que o pontífice representou a Igreja Católica, estão o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que foram os dois últimos presidentes brasileiros a se reunirem com Francisco. Apesar de não ter se encontrado com o líder religioso, Jair Bolsonaro foi tema indireto de ao menos uma fala do religioso.


Relembre a trajetória

  • Francisco foi o primeiro papa latino-americano, sucedendo Bento XVI após a renúncia.
  • Jorge Bergoglio nasceu em Buenos Aires, na Argentina, em 17 de dezembro de 1936, filho de imigrantes italianos.
  • Formado em química, decidiu seguir a vida sacerdotal aos 20 anos, em 1958.
  • Papa Francisco lecionou na Faculdade de São Miguel e obteve doutorado em teologia pela Universidade de Freiburg, na Alemanha.

Em 2023 o papa afirmou que o presidente Lula havia sido condenado sem provas e que a ex-presidente Dilma Rousseff tinha “mãos limpas”. A fala ocorreu em entrevista à rede argentina C5N sobre o conceito de “lawfare” – uso do sistema de Justiça de determinado país para perseguição política de adversários.

“O caminho é aberto com os meios de comunicação. Deve-se impedir que este chegue a tal posto. Então o desqualificam e metem sobre ele a suspeita de um delito. E fazem todo uma denúncia criminal, uma denúncia enorme, onde não se encontram [provas]. Mas para condená-lo basta mostrar o tamanho da denúncia. Onde está o delito? Aqui? Sim, parece que sim. Assim foi condenado Lula”, disse à época.

Na mesma entrevista ele disse que Dilma Rousseff sofreu o impeachment mesmo sendo inocente.

“O que aconteceu com Dilma? Uma mulher de mãos limpas, mulher excelente”, disse Francisco.

O último encontro de Lula com o papa aconteceu em junho de 2024, durante a cúpula do G7, na Itália. Dois meses antes, Francisco recebeu, no Vaticano, a ex-presidente Dilma Rousseff, que atualmente é líder do Novo Banco de Desenvolvimento, conhecido como Banco Brics.

Apesar de não ter citado diretamente nenhum nome, em 2022 o papa fez uma declaração polêmica envolvendo o Brasil. Na época, o país passava pelas eleições presidenciais.

“Peço a Nossa Senhora Aparecida que proteja e cuide do povo brasileiro, que o livre do ódio, da intolerância e da violência”, disse o pontífice. Apoiadores de Bolsonaro chegaram a expressar abertamente descontentamento com o posicionamento de Francisco e a acusar o líder religioso de defender Lula.

Bolsonaro e o papa nunca se encontraram presencialmente, apesar de, em 2021, o ex-presidente brasileiro ter estado em Roma para a cúpula do G20.

Nesta segunda, do hospital onde está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em Brasília, Bolsonaro postou uma mensagem para o papa.

“O mundo e os católicos se despedem daquele que ocupava uma das figuras mais simbólicas da fé cristã: o Papa. Mais que um líder religioso, o papado representa a continuidade de uma tradição milenar, guardiã de valores espirituais que moldaram civilizações”, disse Bolsonaro.

Morte papa

O papa Francisco morreu, aos 88 anos, na madrugada desta segunda-feira (21/4), em sua residência oficial, na Casa Santa Marta, no Vaticano, em Roma. A informação foi anunciada pelo cardeal Kevin Farrell.

O pontífice ficou internado por cerca de 40 dias após ser diagnosticado com pneumonia dupla. Nesse sábado (19/4), ele apareceu em público, na Basílica de São Pedro, no Vaticano. No Domingo de Páscoa (20/4), fez aparição pública na Praça de São Pedro para abençoar os fiéis.

Durante a aparição pública na Praça de São Pedro, ele acenou para as milhares de pessoas que estavam presentes e fez um apelo aos responsáveis políticos “para que não cedam à lógica do medo, mas usem os recursos disponíveis para ajudar os necessitados, combater a fome e promover iniciativas que favoreçam o desenvolvimento”.

O religioso passou por vários problemas respiratórios desde a juventude – chegando a ter parte de um dos pulmões removida – e por internações recentes. Ele foi o primeiro pontífice latino-americano a assumir a chefia suprema da Igreja Católica, em 2013, sucedendo Bento XVI, que renunciou ao posto.

O Vaticano dará início aos primeiros ritos após a morte do papa Francisco, nesta segunda-feira (21/4), com a missa em sufrágio ao pontífice, marcada para às 14h (horário de Brasília), na Basílica de São João de Latrão, em Roma.

Após o sufrágio, às 15h, será feito o rito de constatação da morte de Francisco, liderado pelo cardeal Kevin Joseph Farrell, camerlengo da Igreja Católica. Em seguida, o corpo do papa será colocado no caixão. Além de membros da Igreja, devem participar da cerimônia familiares de Francisco.

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