O secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, explicou para a Folha de S. Paulo como será a nova versão da CPMF, que deverá incidir até sobre o dízimo das igrejas:
“Vamos deixar de tirar dos salários 350 bilhões de reais por ano. Vai ser pecado tributar salário no Brasil.
A alíquota necessária para gerar essa mesma arrecadação será de 0,9%. Como qualquer pagamento tem um pagador e um recebedor, vamos dividir em dois. Será 0,45% para o débito e 0,45% para o crédito.
Essa alíquota pode chegar a 1% porque estamos estudando incluir a CSLL na CP. Nesse caso, dividindo por dois, daria 0,50% para cada um.”
No Twitter, Bolsonaro desmente criação de imposto para as igrejas
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) desmentiu o secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, após declaração sobre a criação de um imposto para as igrejas. Em vídeo publicado no Twitter, na manhã desta segunda-feira (29/04/2019), ele disse ter sido surpreendido com o anúncio e negou a informação.
“Fui surpreendido nesta manhã com a informação do secretário da Receita de que seria criado um imposto para as igrejas. Essa informação não procede”, afirmou categoricamente o presidente.
Segundo ele, “em nosso governo nenhum novo imposto será criado, em especial contra as igrejas. Além de terem um excelente trabalho social prestado a toda a comunidade, eles reclamam, em parte com razão, de que há uma bitributação nessa área. Declaro: não haverá novo imposto para as igrejas”.