Juíza Carolina Lebbos negou um pedido de Lula para receber visitas religiosas fora da agenda prevista para os demais presos que estão na carceragem da Polícia Federal em Curitiba.
A defesa queria que o Lula pudesse receber não só um padre, mas diversos outros sacerdotes pelo menos uma vez por semana — os demais recebem a visita uma vez por mês.
Responsável por supervisionar a prisão, Lebbos observou que, no caso de Lula, não havia “visitas religiosas”, mas “visitas de religiosos” — no ano passado, ele recebeu padres, pastores, monges, pais de santo e rabino.
“Não se pode, a pretexto da garantia ao atendimento religioso, buscar burlar o regime de visitação existente no estabelecimento prisional […] O regime de ‘visitas de religiosos’ verificado configurava evidente violação à isonomia em relação aos demais detentos do estabelecimento prisional”, escreveu a magistrada.