Grupo teatral estreia peça “Precisamos matar o presidente”, André Porciúncula, Secretário Nacional de Fomento à Cultura do Governo Federal, usou as redes sociais para denunciar uma peça teatral que mais parece um convite para matar o presidente Jair Bolsonaro.
A peça que alguns chamam de “liberdade de expressão e trabalho artístico” poderia ser enquadrada como grave ameaça à integridade física do presidente da República.
“Eis o tipo de “peça” que uma elite militante doentia (agora, desesperada com a perda do dinheiro público) promoveu na cultura, nas últimas décadas. O resgate cultural será lento e trabalhoso, mas devolveremos à cultura a sanidade dos valores do homem comum”, disparou o secretário.
O “espetáculo” é de um tal grupo carioca chamado “Blabonga Cia Teatral” e disseram que vão explorar as “possibilidades” de encenação virtual para apresentar ao público, a partir do dia 06/03, pela plataforma Doity, a peça “Precisamos matar o presidente”, do diretor e ator Davi Porto.
Porto, em entrevista a um jornal do Rio de Janeiro, tentou justificar o surgimento da “brilhante” ideia:
“O espetáculo, assim como qualquer outra arte, nasce de uma necessidade… A pandemia acabou unindo todas essas necessidades… Somada à necessidade, surgiu o descaso do governo atual, que ainda transformou cada artista em inimigo do estado. Eu acredito que na vida política tem muito aquela coisa de você repudiar as pessoas, de você discordar das pessoas. Isto é uma ordem natural, mas de repente tudo que restou foi o ódio.
Entender esse ódio, esse sentimento e a relação com a vida dos artistas foi algo que me cativou. A ideia não é matar o presidente. A ideia não é matar ninguém. A ideia é transformar essa força, esse ódio, esse sentimento motriz em algo como o teatro”, divaga Porto.
Apesar de tentar despistar, o fato é que a peça estimula, sim, agressões contra o presidente Jair Bolsonaro e a família dele.
Meu Deus, aonde vamos parar?