O jogador de futebol Anderson Talisca divide a carreira de atleta profissional com a de artista musical. Com o codinome Spark, ele está investindo em novidades sonoras para evoluir na carreira e agradar os fãs.
Em entrevista ao Metrópoles, Talisca explicou por que deixou o R&B do início da carreira para focar no trap no novo álbum, Notas.
“Quis fazer algo diferente do que eu venho ouvindo no trap no Brasil. Eu vejo que as músicas e as batidas são repetitivas, então tentei trazer uma musicalidade diferente”, explicou.
Mesmo tendo uma identificação maior com o R&B, Spark acredita que o momento era de mudança.
“Apostei em um trap mais rua, mais para frente e acelerado, mesmo com letras amorosas. É um estilo musical mais relacionado com o Brasil atualmente e, como artista, tenho que ter essa sensibilidade de transicionar entre gêneros”, explicou.
Apesar disso, ele pretende seguir com os ritmos urbanos e não deseja mudar radicalmente de estilo. “Às vezes o artista faz muita coisa e não faz nada bem. Acredito que o artista tem que saber o que quer. Eu sou muito centrado no que quero fazer, então não quero mudar de estilo.”
Futebol e música
Questionado sobre a relação entre o Anderson Talisca jogador e o artista, ele foi sincero. “Tento separar bastante as duas coisas, mas a música tem coisas parecidas com o futebol, porque quem toma as decisões são os protagonistas“, pontuou.
“Como artista e como jogador, o que construo é reflexo das minhas decisões. Minha carreira nos campos e na música depende de mim. Vai do que eu penso, do que quero fazer e da minha capacitação”, completou.