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As apostas de Lula para 2025: isentar IR, MCMV e saída do Mapa da Fome

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O Planalto iniciou o ano com a desaprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) numericamente superior à aprovação. O mandatário trocou, na terça-feira (14/1), a chefia da Secretaria de Comunicação Social para melhorar sua performance.

Nesse sentido, ministros de pastas importantes e líderes governistas no Congresso focam numa série de medidas que podem resgatar a popularidade: a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil; a ampliação do Minha Casa, Minha Vida (MCMV); a saída do Mapa da Fome; e investimentos no Desenvolvimento Regional.

Entenda

  • De acordo com a pesquisa AtlasIntel, Lula tem 49,8% de rejeição e 47,8% de aprovação;
  • O marqueteiro Sidônio Palmeira assumiu a Secretaria de Comunicação Social (Secom) na terça (14/1), com tarefa de melhorar a avaliação do governo através da comunicação. A expectativa do Planalto é que Sidônio promova uma comunicação mais integrada entre os ministérios. Essas propostas devem entrar no novo plano de publicidade do governo;
  • Além da articulação política, as entregas dos ministros Wellington Dias (Desenvolvimento Social), Jader Filho (Cidades) e Waldez Góes (Desenvolvimento Regional) são vistas como cruciais para melhorar aprovação.

Os líderes do PT na Câmara e do governo no Congresso, Lindbergh Farias (RJ) e Randolfe Rodrigues (PT-AP), afirmaram ao Metrópoles que a “prioridade” no Legislativo será a aprovação da isenção de Imposto de Renda. De acordo com a mesma pesquisa Atlas, o anúncio da medida melhorou a avaliação do presidente para 30,5% dos entrevistados.

A expectativa é que o projeto seja analisado após a votação do Orçamento, onde os governistas também querem garantir a inclusão do programa Pé-de-Meia.

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O ministro das Cidades, Jáder Filho (MDB)

Lindbergh Farias comenta alta do dólar
O líder do governo Lula no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP)
PT organiza evento após onda de fakenews sobre o pix
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O ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.

Hugo Barreto/Metrópoles
@hugobarretophoto

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O ministro das Cidades, Jáder Filho (MDB)

Ministério das Cidades

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Igo Estrela/Metrópoles @igoestrela

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Lindbergh Farias comenta alta do dólar

KEBEC NOGUEIRA/ METRÓPOLES @kebecfotografo

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O líder do governo Lula no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP)

Metrópoles

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PT organiza evento após onda de fakenews sobre o pix

Ricardo Stuckert/PR

Na semana passada, Lula recebeu no Planalto o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias. O titular da pasta, vista como a “joia da coroa” do governo por lidar com programas como o Bolsa Família, afirmou ao presidente que a meta da pasta para 2025 é retirar o Brasil do Mapa da Fome.

O objetivo é diminuir para 2% a prevalência da subnutrição no país. Seria reduzir em mais da metade os 4,2% herdados do governo Bolsonaro, quando 33 milhões de brasileiros estavam no Mapa da Fome. Em 2023, essa taxa fechou em 2,8% e, segundo a previsão do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), a média deste triênio deve fechar em 2,4%.

Minha Casa, Minha Vida

Em outra frente, o ministro das Cidades, Jader Filho (MDB), avisou ao Planalto que vai aumentar as entregas do Minha Casa, Minha Vida até 2026. Segundo interlocutores da pasta, a expectativa é que a gestão entregue de 2,3 milhões a 2,5 milhões de unidades habitacionais até o fim do ano eleitoral, sendo a maior parte antes do pleito.

Esse número representa, no mínimo, 300 mil (15%) acima do número de casas solicitado pelo presidente Lula, que espera contar com 2 milhões de habitações entregues até o fim do seu terceiro mandato. De acordo com técnicos do ministério, Jader já ordenou a aceleração das contratações PAC Seleções MCMV, categoria do Novo Programa de Aceleração do Crescimento que já atende as categorias “Entidades” e “Rural”.

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No Desenvolvimento Regional, o ministro Waldez Góes espera lançar em breve o 1º Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil. “Fizemos, agora está pronto e nas mãos do presidente, que vai lançar para a sociedade”, disse. O titular da pasta também disse que o governo federal vai investir mais R$ 12 bilhões no Projeto de Integração do Rio São Francisco (Pisf) e que tentará estabelecer uma gestão compartilhada do programa, cobiçado por lideranças locais do centrão no Nordeste.

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