Atriz e embaixadora da Boa Vontade na Agência da ONU para Refugiados (Acnur), Cate Blanchett visitou nesta semana três cidades afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul.
A australiana esteve no Brasil entre segunda-feira (16/12) e quarta-feira (18/12). Ela visitou as cidades de Porto Alegre, Taquari e Cruzeiro do Sul. De acordo com a Acnur, a atriz já retornou para o Reino Unido.
A agenda da atriz em solo brasileiro contou com encontros com pessoas refugiadas e brasileiros impactados pelas fortes enchentes. Além disso, Cate Blanchett conheceu iniciativas lideradas por refugiados em socorro à população atingida.
Cate também teve um reunião com o governador Eduardo Leite. No encontro, a atriz enfatizou preocupações quanto aos efeitos das mudanças climáticas e sua relação com o deslocamento humano e com as populações deslocadas à força. Ela destacou o reconhecimento da população refugiada como uma das mais vulneráveis aos efeitos das mudanças climáticas, e a necessidade de sua inclusão e participação em ações de preparação, contingência, mitigação e adaptação.
Nomeada embaixadora da Boa Vontade do Acnur em 2016, Cate Blanchett já visitou pessoas deslocadas à força em países como Sudão do Sul, Jordânia, Bangladesh, Nigéria e Líbano. Seu apoio abrange desde a defesa dos direitos de pessoas refugiadas até a arrecadação de recursos, além de visitas a refugiados em diversas partes do mundo, sempre de modo voluntário.
Em publicação no X, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, agradeceu a visita de Cate Blanchett.
“Quando a encontrei recentemente, além do prazer em compartilhar a admiração que temos pela obra de Clarice Lispector, destaquei o orgulho de sermos o primeiro Estado do Brasil a fechar parceria com a Acnur para construção de um plano estadual de contingência que nos permita enfrentar futuros eventos climáticos adversos com ainda mais assertividade”, destacou o governador.
Eduardo Leite também lembrou do papel da Acnur durante as enchentes no estado. “A Acnur também teve papel fundamental para construirmos os Centros Humanitários de Acolhimento com espaços dignos e adequados para famílias desabrigadas.”