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Bolsonaro: aliados defendem menos declarações e mais articulações

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Um dos grupos de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) defende que ele diminua as declarações públicas e passe a focar mais na articulação política, intensificando conversas com partidos aliados e a construção de palanques estaduais para 2026.

Mesmo depois de se tornar réu, em decisão unânime da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), por tentativa de golpe de estado, Bolsonaro não adotou essa postura até o momento. O político acompanhou o julgamento do Senado Federal na quarta-feira (26/3), e falou duas vezes com jornalistas depois do fim da sessão. Na primeira, não respondeu perguntas, mas na segunda vez, sim.

Após o julgamento, o ex-presidente fez um pronunciamento de mais de 40 minutos. Um advogado que acompanhava Bolsonaro e seu filho Flávio pediram para ele encerrar a coletiva, e assim ele fez. No entanto, horas depois, ele voltou ao mesmo local e falou com jornalistas por um longo período, respondendo a várias perguntas.

Bolsonaro segue candidato, mesmo inelegível

Ao longo da semana, Bolsonaro fez questão de reforçar publicamente que segue candidato à presidente em 2026. Apesar disso, independente do desfecho do julgamento sobre a trama golpista, sua inelegibilidade tem prazo até 2030.

No momento, aliados dizem que ele segue “candidatíssimo”, porém, a realidade deve ser diferente. Há quem avalie que Bolsonaro deve repetir o que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez em 2018, e leve a candidatura até que ela seja impugnada, enquanto outros veem que ele deve tomar uma decisão mais cedo sobre seu futuro político.

Quando Lula deixou para colocar seu sucessor quando o processo eleitoral já estava iniciando, o PT perdeu as eleições presidenciais. Bolsonaro corre o mesmo risco. No cenário em que ele demore mais para decidir, seus filhos Eduardo Bolsonaro e Flávio Bolsonaro passam a ser os mais cotados para substituí-lo.

Caso ele decida escolher o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), por exemplo, ele vai precisar, ao menos, comunicar a seus aliados essa decisão até o final do ano. Isso porque para um governador disputar a presidência, ele precisa renunciar ao cargo até abril, pela regra da desincompatibilização.

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