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Centrão vê chance de salvação de Glauber e elenca erros para cassação

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Mesmo após o Conselho de Ética da Câmara aprovar a cassação do mandato de Glauber Braga (PSol-RJ), o Centrão ainda resiste a seguir com a punição ao parlamentar. Caciques desse grupo político apontam uma série de “erros” que levaram o colega à atual situação, mas afirmam que estariam dispostos a abandonar a ofensiva contra o psolista caso ele faça um gesto ao Congresso.

Com o pedido de cassação aprovado no Conselho de Ética, uma eventual perda do mandato de Glauber Braga ainda precisaria ser analisada no plenário. Segundo caciques do Centrão, os líderes não têm o desejo de cassá-lo, pois possuem uma resistência natural a tomar medidas contrárias aos pares. O temor é abrir precedentes contra mais congressistas.

Caciques do Centrão apontam que as brigas públicas de Glauber com o ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), isoladamente não causariam a cassação. O problema foi o isolamento do deputado com os demais campos políticos da Casa. Reclamam que, por vezes, também eram alvo de acusações sem provas por parte do colega.

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Foto colorida do deputado federal Glauber Braga

O deputado Glauber Braga (PSol-RJ)
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O deputado Glauber Braga (PSol-RJ) recebeu os deputados Chico Alencar (PSol-RJ), Fernanda Melchionna (PSol-RS) e Reimont (PT-RJ).

Augusto Tenório

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Foto colorida do deputado federal Glauber Braga

Bruno Spada / Câmara dos Deputados

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O deputado Glauber Braga (PSol-RJ)

Hugo Barreto/Metrópoles
@hugobarretophoto

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Hugo Barreto/Metrópoles

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Hugo Barreto/Metrópoles

Segundo essas lideranças, não havia clima no plenário da Câmara para confirmar uma eventual cassação pelo Conselho de Ética. Mas as falas generalizadas sobre o Orçamento Secreto e a acusação de que o relator do processo na comissão, o deputado Paulo Magalhães (União-BA), teria vendido seu parecer, pesaram contra Glauber.

Agora, os líderes do Centrão cobram um gesto, e citam desde um pedido de desculpas a uma sinalização de bandeira branca, mesmo que nos bastidores, como alternativas. Um dos motivos para a denúncia ao Conselho de Ética foi uma briga com o também deputado Kim Kataguiri (União-SP). Os caciques da Casa afirmam que não desejam que o atual clima no Congresso continue. O parlamentar do PSol anunciou que faria greve de fome e não deixaria a sede do Legislativo até a conclusão da análise da sua denúncia.

Glauber permanece na Câmara, em greve de fome, desde a última quarta-feira (9/4). Ele está na sala do colegiado, acompanhado por alguns funcionários e militantes, recebendo visitas eventuais de colegas de bancada. Há agentes da Polícia Legislativa na porta o tempo inteiro, permitindo a entrada da imprensa a cada hora, para fazer imagens. Alguns deputados de esquerda que ficarão em Brasília neste fim de semana prometeram visitá-lo.

Processo de cassação contra Glauber

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados aprovou a cassação do mandato do parlamentar por 13 votos a 5. O processo alega que Glauber quebrou o decoro parlamentar ao expulsar da Câmara, com chutes, o militante do Movimento Brasil Livre (MBL) Gabriel Costenaro, em abril de 2024.

A sessão foi marcada por bate boca e acusações de “atropelo”. Deputados do PSol reclamaram e afirmaram que há um acordo informal para cassar Glauber. Também houve confusão por causa da presença de militantes no colegiado.

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