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Comissão do Senado aprova convite para novo ministro da Previdência

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A Comissão de Fiscalização e Controle do Senado Federal aprovou, nesta terça-feira (6/5), um convite para o novo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz. O colegiado havia aprovado um convite para Carlos Lupi na semana passada, mas o ministro deixou o governo Lula após o escândalo que envolve fraude no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), com descontos indevidos de aposentados.

O requerimento é de autoria do Dr. Hiran (PP-RR), que propõe que Wolney preste esclarecimento “sobre políticas públicas da pasta no acompanhamento e na modernização das práticas gerenciais e de prestação de serviços público”. Pelo texto, o novo ministro também vai ter que falar sobre “a responsabilidade fiscal, dos recursos e dos gastos públicos” da gestão do INSS.

O INSS é subordinado à pasta coordenada por Wolney. O esquema no INSS foi revelado pelo Metrópoles em uma série de reportagens iniciadas em dezembro de 2023, que levaram à instauração de inquérito pela PF para investigar as cobranças feitas por entidades registradas em nome de laranjas.

Wolney também é do PDT e era secretário-executivo da Previdência sob a gestão de Lupi. Depois que o ex-ministro pediu para sair, o presidente Lula (PT) o escolheu para comandar a pasta.

Operação Sem Desconto

Em 23 de abril, a Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação contra o esquema de descontos indevidos sobre aposentadorias do INSS. A farra dos descontos foi revelada pelo Metrópoles em uma série de reportagens publicadas a partir de dezembro de 2023.

O caso desencadeou uma guerra de versões entre governo e oposição quanto à responsabilidade pelas fraudes, que lesaram milhões de aposentados nos últimos anos.

A oposição acusa o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de omissão diante das denúncias e de permitir que o esquema atingisse cifras bilionárias.

Já os aliados do governo destacam que, durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), 10 das 11 entidades investigadas pela PF foram autorizadas pelo INSS a realizar os descontos diretamente na folha de pagamento, entre 2019 e 2022.

Em março de 2023, o Metrópoles mostrou, com base em dados obtidos via Lei de Acesso à Informação (LAI), que 29 entidades haviam ampliado o faturamento mensal com os descontos, de R$ 85 milhões para R$ 250 milhões, somando R$ 2 bilhões por ano, mesmo respondendo a 62 mil processos movidos por aposentados que alegam fraudes nas cobranças.

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