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Crime da 113 Sul: vence prazo para novo julgamento de Adriana Villela

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Na última semana, venceu o prazo de 60 dias para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) voltar a analisar o caso de Adriana Villela, conhecida por ter sido apontada como a mandante do Crime da 113 Sul. O processo que corre no STJ julga a condenação do Tribunal de Justiça (TJDFT), que prevê 61 anos de prisão à arquiteta por mandar matar os pais e a empregada da família, e o pedido de prisão imediata de Adriana. A Corte iniciou o julgamento em março deste ano, mas o andamento foi suspenso após o ministro Sebastião Reis Junior, presidente da Sexta Turma do STJ, pedir vista.

O pedido de vista tem duração de 60 dias, podendo ser prorrogável por mais 30 dias caso o ministro que fez o pedido ache necessário. Depois de todos os prazos terem vencido, o processo deve voltar à pauta da Sexta Turma que marcará uma data para a continuação do julgamento.

Em 11 de março, o relator do processo, o ministro Rogério Schietti, votou para que a condenação de Adriana seja mantida e foi favorável à prisão imediata da arquiteta.

“A maioria dos juízes populares considerou que as provas da acusação indicavam a autoria dos crimes que lhe foi indicado. Desse modo, concluo que deve ser preservado o resultado”, declarou Schietti, mantendo a decisão do júri popular, que condenou Adriana Villela, em 2019.

O relator disse ainda que, mesmo que “haja divergência entre as provas, deve prevalecer a decisão do júri”. “Não vejo qualquer possibilidade de rever qualquer posição dos jurados.”

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Crime da 113 Sul terá novo desdobramento nesta terça-feira (11/3)

Ela chorou ao ouvir a decisão
O advogado de defesa, Kakay, de Adriana Villela
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Adriana Villela, condenada como mandante do assassinato dos pais e da funcionária do casal, é arquiteta e mestre em desenvolvimento sustentável

Igo Estrela/Metrópoles

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Crime da 113 Sul terá novo desdobramento nesta terça-feira (11/3)

Rafaela Felicciano/Metrópoles

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Rafaela Felicciano/Metrópoles

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Ela chorou ao ouvir a decisão

Rafaela Felicciano/Metrópoles

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Rafaela Felicciano/Metrópoles

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O advogado de defesa, Kakay, de Adriana Villela

VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

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Carolina Villela, filha de Adriana

BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto

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Promotor de justiça Marcelo Leite Borges, que atuou no caso de Adriana

VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto


O Crime da 113 Sul

  • Em agosto de 2009, José Guilherme, Maria e Francisca foram mortos no apartamento da família, no sexto andar de um prédio na 113 Sul.
  • As vítimas foram golpeadas com mais de 70 facadas pelos autores do crime.
  • No julgamento de 2019, o porteiro do prédio, Paulo Cardoso Santana, foi condenado a 62 anos de prisão por ter matado as vítimas. Considerados coautores, Leonardo Campos Alves teve pena fixada em 60 anos, e Francisco Mairlon, em 55.
  • Metrópoles contou o caso com riqueza de detalhes no podcast Revisão Criminal. Em sete episódios, as teses da defesa e da acusação foram explicadas com profundidade.

Entenda o caso

Adriana Villela foi condenada em 2019 pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) a 32 anos de reclusão pelo homicídio do pai, José Guilherme Villela; mais 32 anos pela morte da mãe, Maria Villela; e a 23 anos pelo assassinato da empregada da família, Francisca Nascimento Silva. Além disso, houve também condenação a 3 anos e 6 meses pelo furto de joias e dinheiro.

As penas, contudo, não são somadas, e o juiz é quem decide o tempo total. Em primeira instância, a mulher foi condenada a 67 anos e 6 meses de prisão. A defesa dela recorreu e, três anos depois, o TJDFT diminuiu a pena para 61 anos e 3 meses.

 

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