Raquel Dodge recomendou que uma investigação sobre doações da Odebrecht para Aécio Neves tramite na primeira instância da Justiça Federal e não na Justiça Eleitoral.
Sustentou junto ao STF que os R$ 6 milhões que o senador teria recebido na campanha de 2014 não seriam caixa 2, mas propina, em troca de favorecimento à construtora no Congresso e no governo de Minas.
“No estágio atual da apuração existem fortes indícios de que a vantagem indevida foi paga em razão da função pública desempenhada por Aécio Neves, de sorte que a competência da Justiça Federal resta cristalina.”
Por isso, ela afirma que não se aplica ao caso a decisão do STF que enviou à Justiça Eleitoral casos de crimes comuns conexos a eleitorais.
O documento foi apresentado na semana passada. Na segunda, a defesa de Aécio acusou Raquel Dodge de tentar uma “manobra” para impedir que o caso vá para a Justiça Eleitoral.