O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), chegou ao Palácio do Planalto nesta quarta-feira (5/6) para um evento relativo ao dia do meio ambiente. Mas também na expectativa de conversar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Segundo Leite, há dois pleitos principais: um programa para manutenção de emprego e renda, aos moldes do que ocorreu na pandemia da Covid-19, e recomposição de receitas para o governo estadual.
“O governo e as prefeituras vão sofrer uma queda muito forte de arrecadação, mesmo com suspensão da dívida canalizada à reconstrução, mas, de outro lado, da minha arrecadação vou ter uma queda forte”, analisou o tucano.
Por isso, a solicitação ao presidente. “Estamos pedindo duas coisas: a manutenção de emprego e renda e recomposição de receitas. É fundamental ao Rio Grande do Sul nesse momento”, afirmou a jornalistas.
“Tem que ter algum programa de emprego e renda. É urgente, é para já. Se não for entregue rapidamente, podemos estar de frente a muitas demissões evitáveis”, ressaltou. De arrecadação, segundo ele, seria algo na faixa de R$ 6 a R$ 10 bilhões “que precisariam ser sustentados pela União, como foi na pandemia”.
Veja:
Eduardo Leite conversa com Marina Silva
O governador disse ter sido convidado ao evento desta manhã pela ministra Marina Silva, do Meio Ambiente, com quem tem conversado.
“Na semana passada, conversei com a ministra Marina Silva, temos um comitê científico de adaptação e resiliência climática. Estamos pedindo contribuição de mais especialistas”, falou.
Ainda na passagem por Brasília, Leite terá uma reunião com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), nesta tarde.
Questionado se participará das agendas de Lula no Rio Grande do Sul na quinta-feira (6/6), o governador afirmou ter tomado “conhecimento pela imprensa” da ida do chefe do Executivo, mas que se organizará para estar presente.