Touros (RN) – O Ministério da Educação (MEC) vai subir o nível de exigência das provas do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) em 2025. A medida vai impactar na avaliação do aprendizado dos alunos que concluem os cursos de direito, administração e outras 15 formações.
A medida foi adiantada pelo diretor de Avaliação da Educação Superior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Ulysses Teixeira, durante o XVII Congresso Brasileiro da Educação Superior Particular (CBESP), realizado de quarta-feira (28/5) a sexta-feira (29/5), na cidade de Touros (RN) a 85 KM de Natal.
Cursos de bacharelado submetidos ao Enade 2025
- Ciências Contábeis
- Ciências Econômicas
- Design
- Jornalismo
- Psicologia
- Publicidade e Propaganda
- Relações Internacionais
Cursos tecnológicos submetidos ao Enade 2025
- Tecnológicos
- Design Gráfico
- Gestão Comercial
- Gestão de Recursos Humanos
- Gestão Financeira
- Gestão Pública
- Logística
- Marketing
- Processos Gerenciais
“Estou falando de provas mais aperfeiçoadas, com número maior de itens, com definição de padrões de desempenho”, contextualiza Teixeira.
O diretor do Inep acrescenta que o grupo de cursos congrega três das maiores formações em número de matrículas do ensino superior no Brasil.
A avaliação para os cursos a partir de 2025 passa a ser “mais robusta”. “É uma prova diferente das edições anteriores, ampliada, com mais itens dos conhecimentos específicos de cada área que nos permitam fazer essas estimativas de desempenhos esperados ou definição de padrões de desempenho”, completa Teixeira.
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O aumento no nível da avaliação dos cursos avaliados no Enade 2025 faz parte de um processo desenvolvido pelo Ministério da Educação (MEC) e aplicado pelo Inep. O trabalho já teve revisões importantes no acompanhamento do aprendizado dos cursos de medicina e licenciaturas.
Neste processo de aprimorar as ferramentas de avaliação da qualidade do ensino superior no Brasil, o Inep trabalha para implantar a partir de 2026 uma nova dinâmica. O novo fluxo consiste na implementação de um cronograma cíclico e contínuo. A nova metodologia tem um ciclo com três fases divididas em um período de três anos. As três fases incluem avaliação de aprendizagem de conteúdo, autoavaliação das instituições e verificação in loco.
O repórter viajou a Touros a convite da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), uma das instituições que compõem o Fórum Brasil, realizador do evento.
