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Escândalo no INSS: Lupi se manifesta após pedir demissão a Lula

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O ex-ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, (2/5) fez uma manifestação em seus perfis de redes sociais após entregar a demissão do cargo ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta sexta-feira (2/5).

Na publicação, Lupi fez uma agradecimento a Lula pela “confiança e oportunidade” e  negou ter culpa no escândalo dos descontos ilegais em pensões e aposentadorias do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que foi revelado em reportagens do Metrópoles e motivou uma operação da Polícia Federal.

“Tomo esta decisão com a certeza de que meu nome não foi citado em nenhum momento nas investigações em curso, que apuram possíveis irregularidades no INSS. Faço questão de destacar que todas as apurações foram apoiadas, desde o início, por todas as áreas da Previdência, por mim e pelos órgãos de controle do governo Lula”, disse Lupi.

Na publicação após a demissão, Lupi também disse esperar que as apurações da Polícia Federal (PF) avancem e que os responsáveis pelas fraudes sejam punidos com rigor.

“Espero que as investigações sigam seu curso natural, identifiquem os responsáveis e punam, com rigor, aqueles que usaram suas funções para prejudicar o povo trabalhador”, disse o ex-ministro.

A crise por causa dos descontos ilegais no INSS escalou após a realização de uma operação da Polícia Federal no último dia 23. Batizada de Sem Desconto, a ação foi realizada em 13 estados e no Distrito Federal. Os alvos foram investigados que teriam atuado para o desconto ilegal de R$ 6,3 bilhões nas folhas dos beneficiários do INSS.

O então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, foi demitido por Lula ainda no dia 23. Desde então, aumentou a pressão sobre Lupi, que resistia no cargo. A oposição, inclusive, chegou a protocolar nesta semana um pedido de impeachment. A alegação é de que ele teria sido omisso no caso.

CPMI

A oposição reúne assinaturas na Câmara dos Deputados e no Senado Federal para a abertura de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), cujas sessões, caso avance a proposta, devem ocorrer em conjunto.

O governo já anunciou o substituto de Lupi, que será um aliado dele e outro nome ligado ao PDT: o ex-deputado federal Wolney Queiroz, atual secretário-executivo da pasta.

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