O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deu posse a Alexandre Padilha e Gleisi Hoffmann no Ministério da Saúde e na Secretaria de Relações Institucionais (SRI), respectivamente, durante cerimônia nesta segunda-feira (10/3), no Palácio do Planalto.
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Padilha deixa a SRI e toma posse no lugar de Nísia Trindade, nome técnico indicado pelo presidente Lula. Enquanto isso, Gleisi se afasta dos trabalhos na Câmara dos Deputados para compor o primeiro escalão da gestão petista.
A cerimônia de posse contou com a participação de diferentes nomes do Legislativo, incluindo os presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).
A nomeação de Gleisi e Padilha marcam o início da reforma ministerial ensaiada no governo Lula desde o começo de 2025. A troca, no entanto, desagrada uma parte do centrão, que indica a necessidade de mudanças dentro da articulação do governo Lula.
“Campanha sistemática e misógina”
Durante a cerimônia, a ministra Nísia Trindade, que deixa o Ministério da Saúde para a entrada de Padilha, criticou a “campanha sistemática e misógina” a qual foi submetida durante sua gestão.
O período de Nísia à frente da pasta foi marcada por crises e pressões pelo comando do órgão. Em discurso, ela defendeu sua gestão e citou avanços na saúde.
“Ainda que o sentimento predominante em mim seja satisfação por ter feito parte da equipe do presidente Lula e ter servido ao meu país, não posso esquecer que durante os 25 meses em que fui ministra uma campanha sistemática e misógina ocorreu de desvalorização do meu trabalho, da minha capacidade e da minha idoneidade”, afirmou.