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Lula defende “seriedade” na economia: “Não quero ser um Trump, Milei”

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) saiu em defesa do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e das políticas econômicas do governo. Ao se direcionar para o mercado financeiro, empresários e bancos, o chefe do Executivo afirmou que não vai “fazer algum absurdo com esse país” e que prometeu seriedade no tema.

Ele ainda citou os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Argentina, Javier Milei, destacando que “não quer fazer bravata”.

“Eu espero que vocês [mercado e empresários] nunca tenham dúvida da seriedade desse governo. Esse aqui não é um governo de aventureiros, esse aqui não é um governo de gente sem cara, de gente sem rosto. Nesse governo, todo mundo tem o compromisso sério com a sua história”, disse Lula em discurso no Palácio do Planalto.

“Não pensem que eu tenho direito de fazer algum absurdo com esse país. Economia não se faz com mágica. A gente não inventa. A gente sabe que aquilo que é fácil hoje pode ser difícil amanhã. Por isso nós trabalhamos para que a coisa dê certo”, garantiu.

As declarações foram dadas durante a cerimônia de lançamento do programa que amplia o empréstimo consignado para trabalhadores contratados via regime CLT e MEIs.

Ele ainda fez menção às polêmicas medidas econômicas adotadas pelos governos dos Estados Unidos e Argentina e disse não querer repetir a postura de seus homólogos. “Eu não quero ser um Trump, eu não quero ser um Milei. Eu não quero fazer bravata. Eu tô tranquilo, sereno, tenho um bom governo, bons ministros, bons presidente de banco, bons deputados, bons amigos sindicalistas. Porque vou ficar nervoso, fazer bravata?”, questionou.

Ao longo do discurso, Lula também minimizou os conflitos entre Haddad, e o ministro da Casa Civil, Rui Costa. “Quando tiver briga entre os dois, eu sou separador dessa briga”, ressaltou.

Programa de crédito

Na ocasião, o presidente assinou a medida provisória (MP) que cria o programa Crédito do Trabalhador, para permitir a contratação de empréstimo a juros menores, por meio do eSocial e com garantia do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Confira as regras do novo programa.

A simulação do empréstimo poderá feita diretamente no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital, a partir do dia 21 de março. As parcelas serão descontadas na folha de pagamento, por meio do eSocial, limitando-se à margem de 35% do salário. De acordo com o Planalto, essa mudança vai permitir que as taxas de juros sejam inferiores às praticadas atualmente nos consignados por convênio.

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