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Mãe que perdeu filho diz ter amor por mulher que o esqueceu em carro

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Goiânia – Giselle Rodrigues, mãe do menino Salomão Faustino, que morreu após ser esquecido em um carro pela dona da creche que frequentava, disse nas redes sociais que considera a mulher sua amiga e sente amor inexplicável por ela. O menino morreu no dia 18 de fevereiro, em Nerópolis, na região metropolitana da capital goiana.

Na postagem, a mãe do garoto afirma que sente amor por Flaviane Lima, a dona da creche, e que não pode julgá-la. “Hoje eu considero [amiga]. Eu não sei explicar que amor é esse que Deus colocou no meu coração por ela! A pessoa Flaviane eu sempre admirei, escolhi a dedo quem e onde meu filho ficaria. O mundo pode julgar ou pode não julgar, mais me coloco no lugar também, são duas famílias que neste momento estão destruídas” disse ela.

Flaviane Lima, dona da creche, era responsável pelo transporte da criança até o local. A mulher se tornou ré por homicídio triplamente qualificado. Ela atualmente cumpre prisão domiciliar.

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Giselle disse que tem "amor" pela dona da creche, que esqueceu o filho dela em carro

Salomão foi esquecido no carro pela dona da creche que frequentava, em Nerópolis (GO)
Menino ficou no carro por cerca de 4h
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Segundo a mãe, não há explicação para o que aconteceu

Reprodução/Redes Sociais

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Giselle disse que tem “amor” pela dona da creche, que esqueceu o filho dela em carro

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Salomão foi esquecido no carro pela dona da creche que frequentava, em Nerópolis (GO)

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Menino ficou no carro por cerca de 4h

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Esquecido no carro

Salomão morreu após ser esquecido no banco de trás do carro de Flaviane. A mulher buscou o menino em casa e, ao chegar na creche, desceu sem levar a criança, que ficou no veículo por cerca de 4h sob forte sol.

Após encontrar o menino, Flaviane acionou o Corpo de Bombeiros para socorrê-lo e ele chegou a ser levado para o hospital, no entanto, não resistiu. Os laudos médicos apontaram que o menino sofreu intermação, também conhecida como hipertermia, que é uma elevação da temperatura corporal.

Flaviane foi presa em Itaberaí, a cerca de 80 km de Nerópolis. Ela teve a prisão preventiva convertida em domiciliar no dia 27 de fevereiro. No início de março, a Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público de Goiás e tornou Flaviane ré por homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, fútil e cruel.

De acordo com a Polícia Civil de Goiás (PCGO), as investigações mostraram que a dona do berçário tinha um bom relacionamento com a criança e que eles se gostavam. Segundo o delegado responsável pela apuração do caso, André Fernandes, a mulher teve um lapso de memória e se mostrou desesperada ao encontrar o menino.

A defesa de Flaviane afirma que as provas do processo demonstram que se trata de um caso de homicídio culposo, sem qualquer intenção de causar dano à criança.

 

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