O armamento nas mãos dos cidadãos de bem e a diminuição no índice de homicídios provou uma vez mais a falsa narrativa criada pela esquerda.
Durante o governo de Jair Bolsonaro, mais de 1 milhão de novas armas legais nas mãos de cidadãos já foram registradas no Brasil -65% mais do que o acervo ativo de dezembro de 2018, que era de 697 mil- segundo dados da Polícia Federal e do Exército obtidos pelos institutos Sou da Paz e Igarapé por meio da LAI (Lei de Acesso à Informação).
No final de 2021 havia no país um total de 2,3 milhões de armas registradas (os institutos ainda não obtiveram números de 2022). Trata-se de um aumento de 78% em relação a 2018, último ano da gestão de Michel Temer (MDB), quando havia 1,3 milhão de armas contabilizadas.
A maior alta foi registrada principalmente no armamento comprado por pessoas comuns e por servidores civis, como policiais e agentes federais, que passou de 344 mil para 810 mil no período.
No caso de armamentos registrados pelo Exército, que atendem aos Caçadores, Atiradores e Colecionadores (CACs), houve um forte aumento de 350 mil há quatro anos para 794 mil em novembro de 2021. A quantidade de pessoas que se registraram como CACs quase triplicou em período semelhante: eram 167 mil em julho 2019 e, em outubro de 2021, somaram 491 mil.
Por outro lado, nas lojas, as vendas de munições também cresceram. O número de projéteis comercializados no país dobrou entre a gestão de Temer e o terceiro ano do governo de Bolsonaro. Foram 124 milhões de munições vendidas no passado apenas para CACs e pessoas físicas no varejo. Em novembro de 2021, foram 297 milhões.
De acordo com a gerente de projetos do Sou da Paz, Natália Pollachi, os números revelam que as mudanças nas regras implantadas a partir do governo Bolsonaro, de 2019 para cá, foram efetivas. “Não é só desburocratizar. Houve facilitação e incentivo”, afirmou.
Homicídios caíram no Brasil
Apesar do aumento expressivo de registro de armas, o número de homicídios no Brasil vem caindo. De acordo com o SIM (Sistema de Informações sobre Mortalidade), do Ministério da Saúde, houve uma redução de 7% no número de assassinatos em 2021, com 45,5 mil mortes violentas; 30% a menos do que os 65,6 mil de 2017.
Estes dados indicam mais uma vez o erro cometido pela esquerda e pelos progressistas quando tentam relacionar o aumento de homicídios com o aumentos de armas legais em mãos de cidadãos de bem.
Os tiroteios nas escolas estadunidenses têm se tornado o cenário perfeito para estes tipos narrativas, quando na realidade quase na totalidade dos casos os atacantes obtiveram suas armas de forma ilegal.
Desde o início do governo, o Ministério da Justiça tem dito que “a posse de arma é uma forma de garantir a legítima defesa” porque permite “se proteger individualmente em situações em que as forças policiais não estejam presentes”.
Bolsonaro já expressou em diversas ocasiões que “um povo armado jamais será escravizado“. Em março, em Propriá (SE), Bolsonaro disse que as armas servem para garantir a democracia.
“A arma de fogo, além de segurança para as famílias, é segurança para nossa soberania nacional e a garantia de que a nossa democracia será preservada” disse o presidente.
*Com informações da UOL