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Marcos do Val vira assunto em reunião de líderes do Senado

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O senador Marcos do Val (Podemos-ES) virou uma das pautas na reunião de líderes do Senado na quinta-feira (14/3), na residência oficial da Casa, em Brasília. Senadores cobraram do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), uma posição em relação ao senador. A conversa sobre o congressista do Espírito Santo não foi longa, e Alcolumbre ouviu todos sem dizer o que fará.

Uma ala dos líderes defendeu que uma das representações contra Do Val ande no Conselho de Ética da Casa, porque avaliam que o colega “já ultrapassou” alguns limites e causa “constrangimentos”. Outra ala foi contra andar com uma representação, e pediu que o Senado dialogue com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, para rever os bloqueios contra o parlamentar.

Atualmente, existe uma denúncia e seis petições contra Do Val em tramitação no Conselho de Ética, sendo que só a denúncia já tem relator designado: Jorge Seif (PL-SC). Diferentemente do Conselho de Ética da Câmara, que se reúne com frequência, o do Senado quase não se reúne — a última reunião foi em julho de 2024.

Um líder contrário a andar com um processo no Conselho de Ética argumenta que Moraes “praticamente cassou” Do Val quando bloqueou os recursos do congressista.

No Senado, existem senadores e servidores preocupados com a saúde do colega. Recentemente, Do Val fez publicação nas redes sociais que intrigou os seguidores. Na mensagem, que foi apagada em seguida, o parlamentar dedicou o texto “aos que sempre desejaram ou ainda desejam a minha morte”.

O que diz Do Val sobre ter sido assunto na reunião de líderes

Procurado pelo Metrópoles, Do Val afirmou que todos devem ter plena liberdade de falar, pensar, agir e se expressar. “Essa é exatamente a minha luta: a defesa da democracia, da liberdade de expressão, o fim da censura e o respeito à Constituição Federal”, argumentou.

O senador disse que se pergunta qual o fundamento de alguém falar que sua presença “causa constrangimento para a Casa”.

“Não vejo problema algum em comentários sobre mim, sejam eles positivos ou negativos. O debate político faz parte da democracia e deve ser conduzido com transparência e respeito às instituições. No entanto, quando uma liderança menciona que minha presença causa “constrangimento para a Casa”, me pergunto: qual o fundamento disso?”, indagou.

E concluiu: “Se há quem se sinta constrangido pela minha atuação, sugiro que a questão seja debatida com maturidade e dentro dos princípios democráticos. O que não pode acontecer é transformar opiniões políticas em justificativas para qualquer tipo de retaliação ou tentativa de silenciamento”.

As decisões do STF contra Do Val

Marcos do Val costuma fazer duras críticas a Moraes e a todos os ministros do STF, acusando a Corte de perseguição e censura. O senador também faz críticas a outros órgãos e já fez publicações contrárias ao delegado da Polícia Federal Fábio Schor, principal responsável pelas investigações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O senador é investigado no STF pelos supostos crimes de obstrução de Justiça. Apesar de ter bens bloqueados e o passaporte retido, Moraes autorizou que Do Val receba mensalmente 30% do seu salário de senador. A remuneração bruta de um parlamentar é de R$ 46.000.

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