A Marinha do Brasil informou que decidiu estender as Operações de Busca e Resgate às vítimas ainda desaparecidas após a queda da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, entre Tocantins e Maranhão, no dia 22/12.
De acordo com a instituição, a decisão foi tomada após o Consórcio Estreito Energia (CESTE) ter comunicado, na noite da última terça-feira (7/1), que poderia conter a vazão das águas da usina hidrelétrica por mais alguns dias, viabilizando janelas de mergulho.
Nesta quinta-feira (9/1) já serão realizados novos mergulhos exploratórios, mais a jusante do local varrido, ou seja, mais para o sentido onde se dirige a correnteza do rio. Até o momento, 14 corpos foram encontrados e três pessoas seguem desaparecidas.
Reavaliação
Conforme a Marinha, a situação dos mergulhos deve ser reavaliada a cada novo período. Em nota, a força informou que nessa quarta-feira (8/1) foi necessário deslocar a Base Avançada de Mergulho para uma área mais elevada em relação à sua posição original, “uma vez que o local em que aquela se encontrava corria risco de alagamento devido ao aumento da vazão das águas da usina fora das janelas de mergulho”.
Desde o rompimento da estrutura sobre o Rio Tocantins, foi iniciada uma ação de busca por desaparecidos que estavam em veículos que passavam sobre a ponte no momento do colapso.
A queda
A ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que faia a ligação entre os estados de Tocantins e Maranhão, desabou na tarde do dia 22 de dezembro. Vários veículos passavam pela ponte no momento da queda.
A ponte ligava os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Ela foi inaugurada em 1960.
A estrutura fazia parte de um importante eixo rodoviário, pois é ponto de travessia das rodovias BR-226, que liga Belém a Brasília, e BR-230, rodovia Transamazônica, além da Ferrovia Norte-Sul.