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Planalto, Senado e governo: políticos já projetam candidaturas em 2026

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Reeleitos, prefeitos como Eduardo Paes (PSD), no Rio de Janeiro (RJ), e João Campos (PSB), no Recife (PE), já projetam seus nomes para as disputas de 2026, quando serão eleitos governadores, senadores, deputados e presidente da República. A disputa que já se desenha inclui a construção de candidaturas à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Veja o quadro político atual:

  • O espectro de centro-esquerda no Brasil enfrenta um problema de continuidade.
  • Por enquanto, integrantes do PT mantém que o nome para disputar a Presidência em 2026 é Lula, que está apto para ser reeleito. Oficialmente, portanto, nomes ligados ao petista estariam iniciando uma construção com vistas a 2030.
  • Do outro lado do espectro, na direita, há um vácuo deixado por Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível até 2026.
  • Há expectativa dos filhos do ex-presidente comporem alguma chapa, enquanto governadores que não poderão concorrer novamente a este cargo também visam a vaga do Executivo.

Paes é próximo de Lula e assumiu, na virada do ano, o quarto mandato à frente do Rio e não pode concorrer em 2028 ao mesmo cargo. Carismático, o prefeito do Rio se tornou um aliado importante do governo federal e tem boa aceitação entre os cariocas.

O prefeito tem ganhado projeção nacional desde a pandemia, quando encabeçou uma forte campanha de vacina, e ao sediar eventos internacionais na cidade, como o G20 em novembro do ano passado. Ele tenta repetir o sucesso e pleiteia para receber, este ano, a cúpula dos Brics.

Além da política, o prefeito da capital fluminense tem tido apelo amplo ao trazer shows de atrações estrangeiras, como Madonna e Lady Gaga, de graça para a população. Outra medida que chamou atenção é o estudo para liberar na rede pública remédios com semaglutida, como Ozempic.

João Campos, por outro lado, é do berço da política tradicional. Ele é filho Eduardo Campos, ex-governador de Pernambuco, e bisneto de Miguel Arraes, outro ex-governador do estado. João começou a carreira política cedo, aos 25 anos, quando se elegeu deputado federal.

Em 2020, assumiu a prefeitura de Recife pela primeira vez, sendo reeleito em 2024 no primeiro turno, com quase 80% dos votos, o que reflete sua alta popularidade local.

Descontraído, João tem forte presença nas redes sociais. No Carnaval do ano passado, o prefeito se tornou assunto nas redes sociais após “nevar“, ou seja, descolorir o cabelo para o feriado. A campanha para reeleição também contou com bom humor e vídeos de João dançando em cima de carros de som.

Campos, porém, não terá a idade mínima para tentar a presidência em 2026 e poderá mirar o governo de seu estado.

Pela direita

No outro lado do espectro político, há governadores que não podem mais se reeleger em 2026 e querem aproveitar o vácuo deixado por Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível na próxima eleição presidencial.

É o caso de Romeu Zema (Novo), mandatário de Minas Gerais pelos próximos dois anos, que testa a ideia de competir pela chefia do Executivo.

Zema é crítico de Lula e tem perdido contato com o bolsonarismo, mas serviria como um representante da direita e vem do segundo maior colégio eleitoral do país. Apesar disso, o governador não está decidido e poderia utilizar o próximo pleito para concorrer a uma vaga no Senado por Minas.

Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás, está em uma situação semelhante à de Zema, sem apoio petista ou bolsonarista e impedido de ser governador de novo. Ele tem dito que já se decidiu a se lançar candidato à presidência da República na próxima eleição.

Governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL) também está impossibilitado de se eleger novamente ao seu cargo atual. As movimentações dele, apoiado por Bolsonaro, indicam que a campanha em 2026 será para o Senado.

Rumo ao governo estadual

Presidente do Congresso Nacional até fevereiro, Rodrigo Pacheco (PSD) é cotado para assumir algum ministério de Lula. No entanto, a hesitação seria pelo desejo de Pacheco de governar Minas Gerais.

O mineiro evitou dar certezas sobre o que fará ao fim do mandato atual. “Por ora, a definição é a permanência aqui no Senado, lá no meu gabinete 24, para poder servir o meu estado de Minas Gerais e servir o povo brasileiro”, declarou.

Nomes no limbo

Atual presidente do PT e deputada federal, Gleisi Hoffmann teve o nome ventilado para concorrer à presidência da República em 2026 se Lula não quiser ou puder, mas negou ter intenção de se candidatar. “O nome do PT para 2026 é Lula”, reforçou ela.

Gleisi deixará o comando da sigla petista e se tornou uma incógnita para o partido. Há desejo de acomodá-la em algum ministério, como a Secretaria-Geral ou do Desenvolvimento e Assistência Social. O nome dela poderia ser utilizado também para concorrer ao Senado em 2026.

Arthur Lira (PP) deixa a presidência da Câmara dos Deputados em fevereiro e possui o destino incerto. Uma das apostas é que Lira tente uma vaga no Senado por Alagoas no pleito seguinte.

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