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Polícia prende 7 do CV por ataques contra servidores de internet no CE

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O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), por meio do Grupo de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), deflagrou a prisão de sete criminosos do Comando Vermelho (CV) suspeitos de promover ataques contra empresas provedoras de internet no município de Caridade, no interior do Ceará. As detenções ocorreram nessa quinta-feira (27/3).

Ao todo, são cumpridos 10 mandados de prisão temporária e 16 mandados de busca e apreensão, expedidos pela Vara de Delitos de Organizações Criminosas do Estado do Ceará.

A investigação, conforme o MPCE, iniciou-se a partir do recebimento de um relatório encaminhado pela Polícia Militar (PM). Segundo o documento, a facção criminosa passou a exigir às empresas pagamentos mensais no valor de R$ 20 por cliente, sob pena de represálias.

Após a negativa dos empresários em atender à exigência, atos de vandalismo e depredação foram registrados, incluindo a destruição de caixas de transmissão, antenas e redes de fibra óptica.

O órgão afirma que os crimes ocorreram, na maioria das vezes, no período da madrugada, especialmente após a meia-noite, beneficiando-se da menor circulação de pessoas nos locais e, consequentemente, da ausência da polícia.

“Os agentes de segurança pública conseguiram identificar os principais suspeitos com base em informações colhidas durante as diversas diligências realizadas”, diz o MPCE.

Em 12 de março, a Polícia Civil do Ceará (PCCE) efetuou a prisão de 17 suspeitos por envolvimento nos ataques realizados em Fortaleza, capital do estado, Caucaia, Horizonte e São Gonçalo do Amarante.

As prisões fazem parte da operação “Dyanamos”, que tem o objetivo de desarticular o grupo suspeito de promover extorsão, ameaças e danos materiais a equipamentos de telecomunicação de empresas provedoras de internet nos municípios da Caridade, Paramoti e localidades próximas.

Provedor encerra atividades após vandalismo

O provedor de internet “GPX Telecom”, que funcionou durante nove anos em Caucaia, anunciou que decidiu encerrar as atividades após ter tido os equipamentos destruídos por criminosos da facção criminosa. 

“Infelizmente, em meros 20 minutos, atos de vandalismo devastaram tudo o que construímos com tanto esforço e comprometimento, levando-nos a tomar a difícil decisão de encerrar nossas operações”, disse o provedor, por meio de nota.

Desde fevereiro, Fortaleza e outros três municípios cearenses foram impactados por ataques por integrantes do CV. No período, ao menos cinco empresas foram afetadas, ficando impossibilitadas de fornecer a conexão normal de internet para partes dos clientes.

Desde 22 fevereiro, o estado registrou, pelo menos, oito ataques, como corte de cabos de internet, incêndio de veículos e tiros contra as sedes das empresas.

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