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PT cobra Centrão por apoio à anistia em meio à expectativa de reforma

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Líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ) reclamou do apoio de parte do Centrão ao projeto de anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro, proposta patrocinada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e contrária ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A reclamação ocorreu nesta quinta-feira (10/4), às vésperas de uma esperada reforma ministerial, deixando o Planalto entre o União Brasil e o PSD.

“Eu só acho estranho que gente que diz ser da base do governo assina o Projeto de Lei da Anistia, que não é para 8 de Janeiro, que vale [também para crimes cometidos] depois de 30 de outubro, que é para anistiar Bolsonaro num julgamento que nem começou. Eu acho isso muito estranho. Acho que as pessoas têm de se definir”, disse Lindbergh ao Metrópoles.

Em breve, o presidente Lula deve se encontrar com a cúpula do União Brasil para decidir o futuro da sigla no governo. Na terça-feira (8/4), um dos representantes do partido na Esplanada, Juscelino Filho, pediu demissão do Ministério das Comunicações, após ser alvo de denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) por desvio de emendas.

A sigla bate o pé e quer indicar um novo representante para a pasta, sendo o líder da bancada na Câmara, Pedro Lucas (MA), o favorito. O partido, porém, figura entre os que mais aderiram ao pedido de urgência para a anistia ao 8 de Janeiro. São 29 parlamentares apoiando o rito acelerado para a proposta da oposição, contrariando o PT.

Enquanto isso, o PSD pleiteia mais espaço na Esplanada, e está de olho no Ministério do Turismo, hoje comandado por Celso Sabino, do União Brasil. A sigla de Gilberto Kassab reclama que está sub-representada na Esplanada do PT, alegando que a bancada da Câmara conta apenas com o Minsitério da Pesca, que tem baixo orçamento.

Uma das alternativas avaliadas pelo Planalto é tirar o Ministério do Turismo do União Brasil, transferindo o ministro Celso Sabino para Comunicações. Como compensação, a legenda ficaria com o Ministério de Ciência e Tecnologia. Esse desenho, porém, não agrada a sigla, que ameaça desembarcar caso perca uma das suas atuais pastas.

Favorito

Na quarta-feira (9/4), Lula sinalizou que deve atender o União. Ele afirmou que vai se encontrar com o presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União-AP), e Antônio Rueda, presidente da sigla, para decidir quem substituirá Juscelino Filho no Ministério das Comunicações.

“Da mesma forma que o União Brasil tem o direito de me indicar um sucessor para o Juscelino, que é do União Brasil. Eu já tenho o nome, eu conheço o Pedro Lucas. Eu vou voltar para o Brasil, e amanhã de manhã eu vou conversar com o União Brasil. Se for o caso eu já discuto a nomeação dele”, disse Lula.

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