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HomeBrasíliaPuxão de cabelos, sutiã rasgado e tapas: mulheres brigam em UPA. Vídeo

Puxão de cabelos, sutiã rasgado e tapas: mulheres brigam em UPA. Vídeo

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Revoltadas pela demora no atendimento, duas mulheres brigaram no chão na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Samambaia, na noite de segunda-feira (21/4), feriado de Tiradentes e aniversário de 65 anos de Brasília.

Um vigilante precisou interferir para separar as mulheres. A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) foi chamada para acalmar os ânimos.

Veja a briga:

 

Minutos antes da briga, pacientes indignadas pela espera também se irritaram e discutiram com os profissionais de segurança.

Em nota enviada ao Metrópoles, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF), responsável pelas UPAs, disse que, na segunda, “duas pacientes em situação de rua, iniciaram uma discussão enquanto aguardavam atendimento e vieram às vias de fato”.

“Em seguida, uma delas chamou outros moradores em situação de rua, o que resultou em uma briga generalizada nas dependências da unidade, com depredação do patrimônio público. A Polícia Militar foi acionada para controlar a situação”, afirmou.

“A direção da UPA de Samambaia já solicitou apoio para reforço do patrulhamento policial nas imediações da unidade, tendo em vista que pessoas em situação de rua permanecem com frequência nas proximidades, especialmente nas redondezas do Caps e da igreja vizinha”, acrescentou o Iges-DF.

Revolta diária

No domingo de Páscoa (20/4), outro grupo de pacientes irritados com a demora arremessou uma pedra contra um vigilante da UPA. O pedregulho quase acertou o funcionário de segurança.

No sábado (19/4), a UPA passou por outro episódio de violência. Pessoas indignadas tentaram invadir a unidade em busca de socorro para um paciente em crise. O grupo foi contido pelos vigilantes.

Na nota enviada ao Metrópoles, o Iges-DF disse estar ciente e lamentar “os episódios de tumulto que aconteceram na Unidade de Pronto Atendimento de Samambaia”. “Vale ressaltar que em todos os casos a Polícia Militar do Distrito Federal foi acionada”, afirmou.

O instituto acrescentou que as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) estavam fechadas durante o feriado prolongado da Páscoa e do aniversário de Brasília, o que aumentou a procura por atendimentos de menor complexidade nas UPAs. “O que provocou uma sobrecarga temporária na capacidade de resposta das unidades e impactou os tempos de espera.”

Efetivo

Segundo o Sindicato dos Vigilantes do DF, episódios de revolta por demora passaram ser diários na rede pública. O problema é agravado pela baixo quantitativo de profissionais de segurança nos plantões.

De acordo com o sindicato, o contrato em vigor prevê pelo menos cinco vigilantes por plantão nas UPAs. Mas na prática, o efetivo está limitado a quatro.

O Iges-DF informou que “já houve o acréscimo de um posto de vigilância na UPA de Samambaia, tanto para o turno diurno quanto noturno”.

“Além disso, há previsão de um novo aumento, como parte do redimensionamento da força de vigilância nas 13 UPAs sob gestão do Iges-DF, em resposta ao aumento da demanda e visando reforçar a segurança de pacientes, colaboradores e do patrimônio público”, completou.

O instituto disse ainda que contratou um novo sistema de monitoramento eletrônico (previsto no Contrato nº 547/2024 e firmado com a empresa Brasília Segurança S/A).

“O projeto inclui câmeras com inteligência analítica, sistema de armazenamento, controle de acesso, conectividade, infraestrutura de TI e operação contínua, com monitoramento 24 horas por centrais especializadas. Essa tecnologia permitirá o registro em tempo real de ocorrências e agilidade na resposta a situações emergenciais”, concluiu.

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