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Saiba como funciona a tornozeleira eletrônica usada por Jair Bolsonaro

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) compareceu à sede da Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape), nesta sexta-feira (18/7), para colocação da tornozeleira eletrônica. A medida se deu em cumprimento a uma medida restritiva determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Ao Metrópoles, a Seape informou que o dispositivo foi instalado por servidores da pasta, “em conformidade com os protocolos legais e administrativos adotados pelo Sistema Penitenciário do Distrito Federal”.

“Ao decidir pelo uso do equipamento, o juiz competente define todas as regras a serem observadas pela pessoa monitorada. São definições de horários e locais que passam a ser monitorados pelo Cime [Centro Integrado de Monitoração Eletrônica] instantaneamente”, detalhou a pasta.

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Ainda segundo a Secretaria de Administração Penitenciária, “todas as ocorrências que envolverem o descumprimento de ordem judicial são comunicadas ao juiz competente para devida análise e decisão”.

Funcionamento

A tornozeleira pesa 156 gramas, e a bateria recarregável, 110 g. A bateria dura cerca de 24 horas, e o usuário pode escolher se a liga diretamente na tomada ou se retira uma parte do dispositivo para recarga e, depois, acopla os dois módulos.

A pessoa sob monitoramento tem obrigação de manter o aparelho sempre ligado, sob risco até de ser preso, a depender do caso. O dispositivo tem correias instaladas de acordo com o diâmetro do tornozelo do usuário, e a conexão via GPS se dá por fibra ótica.

Luzes de led piscam de acordo com o status do equipamento, que também vibra para avisar quando a bateria está fraca. Além disso, não é necessário retirá-lo para tomar banho, pois o item é à prova d’água.

Se um dos monitorados conseguir remover o equipamento, os profissionais que acompanham o sistema 24 horas serão avisados. Uma sirene alta tocará na sede do Cime, e serão adotadas as providências necessárias – inclusive, com prisão imediata em caso de presos do semiaberto.

Se o rompimento tiver ocorrido propositadamente, o usuário pode ser denunciado por dano ao patrimônio público. Em todas as situações, a Justiça será avisada, e o comportamento do monitorado poderá ser levado em conta no processo.

Um telefone 0800 fica também disponível 24 horas para atendimento aos usuários. Os atendentes de plantão podem tirar dúvidas sobre o uso e, se os equipamentos apresentarem algum defeito ou serem danificados, o monitorado terá como pedir orientações.

Decisão judicial e restrições

Jair Bolsonaro também foi alvo de buscas feitas pela Polícia Federal (PF), nesta sexta-feira (18/7), em endereços ligados a ele.

Relator do processo da trama golpista no STF, o ministro Alexandre de Moraes autorizou a operação contra o ex-presidente.

Além disso, Moraes determinou outras três medidas a Bolsonaro: uso de tornozeleira eletrônica; proibição de contato com o filho e deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), atualmente nos Estados Unidos; e impedimento do uso das mídias sociais.

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