Após a morte do papa Francisco, aos 88 anos, na madrugada de segunda-feira (21/4), diversos líderes globais confirmaram a presença no funeral do pontífice que acontecerá no sábado (26/4), às 10h no horário de Roma (5h em Brasília).
O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que viajará com a primeira-dama, Janja da Silva, para a cerimônia. A comitiva brasileira ainda não foi definida.
Javier Milei, presidente da Argentina, país de origem do papa, apesar de já ter tido desavenças com o ex-líder da igreja Católica, afirmou que comparecerá ao funeral de Francisco.
Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, também confirmou a presença. “Melania e eu iremos ao funeral do papa Francisco, em Roma. Estamos ansiosos para estar lá”, escreveu Trump.
Outros líderes que confirmaram presença foram os presidentes da França, Emmanuel Macron, e da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.
O presidente russo, Vladimir Putin, não irá ao funeral. Dmitry Peskov, porta-voz do governo, disse aos jornalistas que “o presidente não tem planos” de viajar à Cidade do Vaticano para a cerimônia de sábado.
Morte do papa
O Vaticano divulgou, na tarde desta segunda-feira (21/4), as causas da morte do papa Francisco. De acordo com comunicado da Santa Sé, o falecimento ocorreu devido a um AVC cerebral, coma e colapso cardiocirculatório irreversível.
Ainda segundo o comunicado, o quadro do pontífice foi agravado devido ao episódio recente de insuficiência respiratória aguda em pneumonia multimicrobiana bilateral, além de bronquiectasias múltiplas, pressão alta e diabetes tipo II.
“Declaro que as causas da morte, segundo meu conhecimento e consciência, são as acima indicadas”, diz o texto, assinado pelo diretor do Departamento de Saúde e Higiene do Vaticano, professor Andrea Arcangeli.
