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Concurso de miss vira pesadelo: modelos citam prejuízo de R$ 100 mil

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Goiânia – Um grupo de 16 modelos denunciou, por meio das redes sociais, ter sido vítima de um golpe após o cancelamento do Concurso de Miss Goiás 2025. Segundo elas, o prejuízo conjunto ultrapassa os R$ 100 mil.

De acordo com as modelos, elas chegaram a pagar R$ 1,5 mil de inscrição no concurso, que teria formato de reality show, além de outras taxas, despesas e até mesmo procedimentos estéticos. No entanto, a atração foi cancelada sem qualquer aviso prévio e sem a devolução dos valores.

A denúncia foi feita na última terça-feira (6/5).

Veja o vídeo:

 

Concurso cancelado

Conforme as modelos, o concurso funcionou por cerca de quatro dias na modalidade de competição, na qual as pessoas acessavam uma plataforma (que já está fora do ar) e votavam nas candidatas. O registro dos votos custava R$ 2 e o portal era divulgado nas redes sociais das próprias candidatas.

“Contagem regressiva iniciada! De 04 a 07 de maio, o Miss Goiás 2025 promete surpreender com um novo formato: um verdadeiro reality show de beleza, superação e emoção!”, consta em uma das publicações da organização nas redes sociais.

Segundo elas, o projeto começou a ser pensado em setembro e, após dois adiamentos seguidos para o início da atração, a realização do evento informou sobre o cancelamento por meio de mensagens. A organização apontou motivos de força maior e falta de apoio dos órgãos públicos municipais e estaduais para a não realização do evento, além de dificuldades em estabelecer parcerias que valorizassem o projeto de forma profissional.

Ainda de acordo com as misses, após o cancelamento do concurso, o organizador Fernando Ferreira teria sumido e não atendido mais ligações de nenhuma delas.

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Theylla disse que teve um prejuízo superior a R$ 5 mil

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Cancelamento do concurso foi informado por meio de mensagem

Reprodução/TV Anhanguera

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Theylla disse que teve um prejuízo superior a R$ 5 mil

Reprodução/Redes sociais

Ao Metrópoles, a modelo Theylla Kaline, de 26 anos, informou que após a repercussão do caso, os valores relativos aos votos das modelos já foram devolvidos, no entanto, o dinheiro investido para o concurso não foi estornado.

“Tive um prejuízo de cerca de R$ 5 mil, com roupas, com patrocinadores, com procedimentos. O Fernando é muito bom de conversa, tem muito tempo de experiência. No total, eram 20 modelos, mas algumas desistiram antes dessas cobranças. Ele [o organizador] ia cobrando aos poucos, dizia que a gente tinha que comprar uma faixa, por exemplo, que custava R$ 280, depois cobrava pelas fotos, depois por outra coisa”, afirmou ela.

“Ser miss sempre foi o meu sonho. Estou me sentindo enganada, frustrada e profundamente decepcionada. Eu confiei em alguém que representava uma instituição importante para um sonho meu e essa confiança foi quebrada. Pode parecer que toda a sua dedicação, investimento e expectativa foram jogados fora, e isso dói”, disse Theylla.

Registro policial

O suposto golpe foi registrado na 13ª Delegacia de Polícia pelas modelos, que estavam acompanhadas por um advogado. No entanto, de acordo com a Polícia Civil, para que a polícia investigue o crime de estelionato é necessário assinatura de representação e documentos comprobatórios para dar início a apuração do caso, como ouvir o denunciado e, conforme a corporação, o prazo para isso é de seis meses.

Um desses documentos seria, por exemplo, contrato firmado entre a organização do evento e as candidatas. De acordo com o delegado Emerson Oliveira, o fato pode não ser crime e existe a possibilidade de ser ajuizado na esfera cível, por meio de uma ação, como, por exemplo, de pedido de reparação por danos materiais ou morais para quem se sentiu lesado.

Em nota, a organização falou sobre o cancelamento do concurso. “Após mais de 25 anos à frente da realização deste evento, sempre com grandes conquistas e reconhecimento, o coordenador Fernando Ferreira comunica, com profunda tristeza, que esta será a primeira vez em sua trajetória que o concurso não será realizado. A decisão foi tomada diante da falta de apoio dos órgãos públicos municipais e estaduais, além da crescente dificuldade em encontrar parcerias privadas que valorizem o projeto de forma profissional, sem interesses pessoais ou propostas que comprometam os princípios e a seriedade da coordenação. Reforçamos que todos os compromissos assumidos com as candidatas que realizaram suas inscrições serão honrados integralmente pela equipe organizadora”, diz a nota.

 

 

 

 

 

 

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