Os Houthis voltaram a atacar aeroporto internacional Ben Gurion, o maior de Israel. Em um comunicado, o grupo que domina partes do Iêmen afirmou que a ofensiva aconteceu nesta quinta-feira (15/5).
A ação, segundo a organização iemenita, faz parte da campanha dos Houthis contra o governo israelense e as ações militares na Faixa de Gaza, onde mais de 50 mil pessoas já morreram desde outubro de 2023.
Em um comunicado, as Forças de Defesa de Israel (FDI) confirmaram o ataque vindo do Iêmen, onde boas partes do território são controladas pelos Houthis. O míssil, no entanto, teria sido interceptado sem causar grandes danos.
Ainda assim, o porta-voz dos Houthis, Yahya Saree, disse que o ataque cumpriu seus objetivos. Como por exemplo interromper as operações do aeroporto Ben Gurion, e fazer com que cidadãos israelenses buscassem bunkers de emergência.
Foi o caso do embaixador dos Estados Unidos em Israel, Mike Huckabee. Após o ataque, o diplomata informou que estava saindo de um abrigo, e culpou o Irã pelos ataques.
“Acabamos de sair do abrigo depois que as sirenes nos mandaram para um bunker por causa de um míssil balístico Houthi”, escreveu Huckabee em uma publicação no X. “Todos os mísseis são uma cortesia do Irã. Eles odeiam Israel, e nunca se esqueçam de que eles odeiam os EUA”.
O novo ataque contra o aeroporto Ben Gurion se soma a outras agressões dos Houthis não só contra o local, assim como outros pontos do território israelense. A justificativa do grupo é de que os ataques são uma forma de apoiar os palestinos, e pressionar Israel a parar a ofensiva na Faixa de Gaza.
