Após cenas de ônibus quebrados e desconforto dos passageiros, a Prefeitura de Planaltina de Goiás (GO), município do Entorno do Distrito Federal, solicitou a entrada de novas empresas na cidade, nesta quarta-feira (17/5).
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O ofício foi encaminhado para a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Além disso, o município pretende recorrer novamente contra o aumento das passagens de ônibus.
“Solicitei a autorização para outras empresas serem aptas a transportar o nosso povo para o Distrito Federal. Porque o transporte hoje é de má-qualidade”, afirmou o prefeito Cristiomario de Sousa Medeiros (PSL).
Segundo o prefeito, a empresa responsável pelo município, a Amazônia Inter, aparentemente, não possuiria ônibus suficientes para atender à população.
Histórico
Na segunda-feira (15/5), passageiros tiveram de empurrar um dos veículos da empresa Amazônia Inter, após ele quebrar durante viagem. Outro coletivo quebrou, o que causou revolta e fez os usuários depredarem o transporte.
Na terça-feira (16/5), um terceiro veículo da empresa teve uma pane que colocou os passageiros em risco, devido a um princípio de incêndio.
No momento do ocorrido, as portas e as saídas de emergência não funcionaram, e os usuários precisaram quebrar as janelas para sair do ônibus.
Após revogar a liminar que suspendia o aumento da passagem, a ANTT reajustou em 12% a tarifa dos ônibus que cobrem o trecho. A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (17/5).
Confira os contatos da Ouvidoria da ANTT:
WhatsApp: 61 996-884-306
Telefone: 166
E-mails: ouvidoria@antt.gov.br e ouvidoriasemiurbano@antt.gov.br (exclusivo para passageiros do transporte rodoviário interestadual semiurbano entre Goiás e DF)
Outro lado
O Metrópoles tentou contato com a ANTT. O órgão argumentou que assim que receber o teor do pedido da prefeitura por mais empresas fará a análise e se manifestará ao município.
Com relação a recursos judiciais, a manifestação da ANTT será perante à Justiça. Sobre o aumento, a agência lembrou que as tarifas entre DF/GO estavam sem reajuste há dois anos.
“A atualização tarifária é um direito das empresas, que precisa ocorrer anualmente para manter o equilíbrio econômico-financeiro do contrato. Diante disso, foi preciso recompor o aumento nos componentes dos índices de reajustes, como combustível, que chegou a 48,281%; óleo lubrificante, que atingiu 49,958%; pneus, que subiu mais de 100% só em 2021; IPCA acumulado, que 16,43% em dois anos; entre outros”, justificou a agência, por nota.
A reportagem também buscou contato Amazônia Inter, mas não conseguiu. O espaço segue aberto para manifestações.
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