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Cardeais brasileiros falam sobre conclave que elegeu novo papa; veja

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Vaticano – Um dia após o novo líder da Igreja Católica ser anunciado, os sete cardeais brasileiros que participaram do conclave do papa Leão XIV comentaram sobre a cerimônia, e as expectativas para o pontificado do norte-americano.

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Para a imprensa presente no Vaticano, o arcebispo de Brasília, Paulo Cezar Costa, disse que os participantes do conclave foram apenas “instrumentos” de Deus na escolha do novo líder da Igreja Católica.

A linha de pensamento de Costa também foi seguida pelo cardeal Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, de 74 anos.

“Aquilo que impressiona é que nós vemos Deus agir. Antes do conclave, nós falávamos que é o Espírito Santo que escolhe, quem faz. Claro, através de pessoas humanas”, destacou Tempesta.

Apesar do isolamento na Capela Sistina, o cardeal Leonardo Ulrich Steiner destacou que os presentes no conclave não estavam sozinhos.

“Não éramos nós apenas que estávamos ali. Era a igreja que estava ali”, disse o arcebispo de Manaus, de 74 anos.

O cardeal Sérgio da Rocha, arcebispo primaz da Arquidiocese de Salvador, ressaltou as missões passadas de Leão XIV, que por anos atuou em missões no Peru.

“Com certeza, ele conhece muito bem não só a realidade da igreja no mundo, mas particularmente na América Latina. Nós temos um papa que era bispo latino-americano. Sem dúvida que sua origem americana tem sido ressaltada, mas não podemos esquecer que a sua atuação episcopal, sua atuação como bispo, foi no Peru, na América Latina”, ressaltou o arcebispo da arquidiocese mais antiga do Brasil.

Acusações

Questionados sobre os suposto caso de acobertamento de abusos sexuais no Peru, enquanto Leão XIV ainda atuava como cardeal Robert Francis Prevost, os cardeias brasileiros preferiram não responder as perguntas.

Para o arcebispo de São paulo, Odilo Scherer, é necessário, primeiro, esclarecer as acusações.

“Eu não tenho conhecimento de acusações como você apresentou”, alegou o cardeal Odilo Scherer aos repórteres.

“Agora, precisa ver se existem acusações, que acusações são, se essas acusações foram esclarecidas, sem tem fundamento. A partir simplesmente de um comentário, é difícil a gente dizer algo. Eu acho que é temerário a gente começar a escrever ou dizer sem termos o fundamento das coisas. Porque é muito sério a gente carimbar uma pessoa com determinado conceito sem ter a mínima segurança da procedência, ou do que foi feito, se eventualmente houve, de fato, tais acusações”.

Relação com o Brasil

De acordo com o cardeal Sérgio da Rocha, existe uma expectativa de que o papa Leão XIV mantenha o que chamou de “afeto” pelo Brasil. O que seria, também, uma continuidade da relação entre o papa Francisco e o país.

“Ele demonstra pelo Brasil, pelo pouco que eu tenho conversado com ele, não só um interesse enquanto pastor. Mas, na verdade, um afeto pelo Brasil, pelo povo brasileiro, pela Igreja no Brasil. Com certeza nós vamos ter uma continuidade do mesmo amor, do mesmo afeto, que o papa Francisco mostrava por nós”, destacou Rocha.

Antes de se tornar papa, o cardeal Robert Francis Prevost visitou o Brasil duas vezes durante missões religiosas. Além das viagens para São Paulo e Minas Gerais, o novo pontífice estava com outra visita marcada ao território brasileiro para participar da 62ª Assembleia Geral da Conferência Nacional de Bispos do Brasil.

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Takamoto
Takamoto
Fotojornalista, artista marcial, ex-militar, perito criminal.
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