Ciro Gomes, o eterno puxa-saco de Lula, atacou Sergio Moro. O candidato derrotado ao Planalto em 2018 afirmou que o ex-juiz da Lava Jato é um “herói com pé de barro” e está “em processo de desmoronamento”.
“Ele [Moro] condena um político, depois sai da magistratura para ser ministro do político que ganhou a eleição, porque o outro não participou. Isso faz do Brasil uma República de bananas. Sergio Moro é um canalha, não é nada mais, nada menos do que isso. E um dia as pessoas vão ver” afirmou.
“Para mim, Moro é um politiqueiro de quinta categoria. Sempre foi. Lula não é inocente. Agora, o processo do triplex, juridicamente, é fraco. Com esse conjunto de suspeição, o processo é nulo. Não é que Lula fique absolvido. Volta à estaca zero. A denúncia é fraca e a sentença é pior.”
Ciro Gomes não passa de um oportunista mal caráter.
Ciro, que até poucos meses andava para cima e para baixo com o líder petista, resolveu se descolar de Lula na medida em que novas denúncias contra o ex-presidente foram acolhidas pela Justiça.
Antes, Ciro afirmou que diante da possibilidade de que Lula fosse preso , ele iria “sequestrar” o petista e colocá-lo em uma embaixada, deixando-o fora do alcance da Justiça brasileira.
Ciro Gomes também voltou sua artilharia ao general Augusto Heleno, chefe do GSI.
“Esse babaca desse [Augusto] Heleno, que pensei que seria uma figura diferente, é um merda também. Imagina um quilo de cocaína no avião do presidente e não cai nem o chefe do GSI? No meu governo, o ministro estaria demitido na hora”, disse Ciro, em referência ao episódio envolvendo Manoel Silva Rodrigues, militar preso com cocaína em um avião da FAB, na Espanha.
Ciro também criticou Paulo Guedes e disse que quem manda no governo de Jair Bolsonaro “é o setor financeiro”.
“O poder real não está na Presidência, mas no setor financeiro. O que o setor quiser, tem mais potencial de passar no Congresso. Pouco importam as habilidades, grossuras e incapacidades do governo. Paulo Guedes é um enclave do setor financeiro nas instituições brasileiras. A reforma tributária que poderia fazer alguma coisa pelo Brasil aponta para cima, para os ricos, com tributos sobre heranças mais progressivos e sobre lucros e dividendos. Aí o baronato não quer, então não vai aprovar.”
O pedetista disse também:
“Ninguém sabe quem é o Guedes. O que foi eleito foi o antipetismo, mais claro de ser entendido. Essa é a grande fragilidade do Bolsonaro. Ele está fidelizando um núcleo duro, que são obscurantistas, xenófobos, misóginos, um movimento internacional que se replica no Brasil.”