Comissão da Verdade (Comissão Nacional da Verdade), foi uma das mais hipócritas e patéticas encenações já promovidas em Território Nacional.
Comissão da Verdade foi constituída durante o governo petista de Dilma Rousseff, ela mesmo uma guerrilheira, foi composta por sete membros de viés esquerdista, entre eles Claudio Fonteles, que integrou a Ação Popular, o mais violento dos grupos terroristas, com dezenas de assaltos e assassinatos – inclusive de companheiros -, notório subversivo que além da AL, foi presidente da UNE, aquela instituição formada por estudantes profissionais de reconhecida inclinação socialista.
A CV (a sigla não me é estranha), não foi formada para descobrir a verdade.
Foi uma armação engendrada pelos rancorosos membros da esquerda – sempre com o auxílio luxuoso da OAB, dos artistas da MPB de sempre, Caetano, Chico e Gil à frente, da mídia trotskista e dos pseudo intelectuais – para incriminar os militares e construir a narrativa de que a luta armada queria apenas trazer o Brasil de volta à democracia. Mentira!
A verdade verdadeira é que essa corja – gente de orientação marxista/leninista/trotskista, vinha tentando transformar o Brasil em um satélite da Rússia, aos moldes de Cuba.
Infiltraram gente no Exército para aprender táticas de defesa, mandaram gente para Cuba e Rússia para aprender táticas de guerrilha urbana e começaram a promover “ações” de assalto a bancos, sequestros, assassinatos, etc.
As gloriosas Forças Armadas, lideradas pelo Exército, com o apoio maciço da população (eu estava lá, desde a primeira passeata na Barão de Itapetininga) e mesmo de grande parte da mídia (lembrem-se das declarações de Roberto Marinho reproduzidas por Bolsonaro para vergonha do Jornal Nacional), como dizia, as Forças Armadas, pela Revolução de 64, simplesmente nos salvaram de sermos hoje uma Venezuela, uma Cuba, uma Coréia do Norte.
Aquilo foi uma guerra e quem começou não foram os militares.
Foram os “guerrilheiros”, vagabundos que jamais pensaram em trabalhar, mas sim em se aproveitar do patrimônio de quem estuda e trabalha. Durante a guerra – como em todas as guerras – houve excessos de lado a lado. Tortura por tortura os guerrilheiros torturavam até seus próprios companheiros quando os imaginavam traidores.
Torturavam e matavam. Sem dó nem piedade.
Tudo em nome “da causa revolucionária”. E, torturadores e assassinos contumazes, vem essa turma, com a maior caradura, hipócritas de carteirinha que são, fazer carinha de espanto com a reação militar.
Vão lamber sabão.
E anos depois, após assinada a lei da Anistia, que procurou passar uma borracha em tudo aquilo, vem esse próprios terroristas, ao assumir o governo dentro da democracia que eles tanto condenam, querer que a anistia valha só para eles – bandidos – e não mais para os militares. É típico da esquerda. Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço.
Acordos só valem na hora do aperto de mão, depois, dane-se, se for em nosso benefício, em benefício de nossas polpudas indenizações. O que interessa é jamais trabalharmos e vivermos às custas do Erário e do povo idiota, dessa classe media insossa que não sabe brigar pelos seus direitos.
Essa é a verdade, que Bolsonaro tem entalada na garganta, assim como eu e muita gente direita neste País, e que essa camarilha tenta transformar, repetindo mentiras mil vezes, em um conto de fadas heroico brado retumbante.
Para mim deveriam estar todos mortos. O Brasil estaria muito melhor.
Na verdade, essa é a Comissão Nacional da Mentira, transformada em lei por um congresso corrupto e confirmada por um STF vassalo de seus suseranos, Lula e Dilma! Armação mentirosa, pusilânime e canalha, como tudo o que vem da esquerda. (Percy Castanho Jr.)
A Comissão da Verdade dá um golpe no próprio texto que a criou e já pode ser chamada de Comissão da Mentira. Ou: Antevi cada passo da tramoia
Um dos capítulos de “O País dos Petralhas II – O inimigo agora é o mesmo”, o 7º, chama-se “Photoshop na história”. Reúne justamente textos sobre a tal “Comissão da Verdade” e desmonta os mitos de que o país assistiu, entre 1964 e 1985, à luta do Bem contra o Mal. Errado! Nos seus extremos, era a luta do Mal contra o Mal. Felizmente os democratas de verdade conseguiram operar a transição para um regime de liberdades.
Muito bem! Dilma criou a tal da Comissão da Verdade. Existe uma lei que a embasa. Nela — explico tudo abaixo —, está claro de modo inquestionável, insofismável e irrespondível que a comissão teria de apurar violações dos direitos humanos ocorridas a partir de 1946, pouco importando se seus agentes eram de direita ou de esquerda.
O que foi que Tio Rei escreveu aqui?
Que dariam um golpe na comissão; que só seriam apurados eventuais crimes cometidos por agentes do Estado a partir de 1964 e que as esquerdas não seriam investigadas. Ao contrário! São as heroínas da democracia. Dito e feito! Na mosca! Batata! Ontem, a comissão mandou o texto legal às favas e decidiu que só serão apurados os crimes cometidos por um dos lados. Entenderam? A Comissão da Verdade, tão apaixonada pela democracia, não respeita uma lei aprovada pelo Congresso!!!
Aqui e ali, leio ignorâncias assim:
“Todos os crimes cometidos pelas esquerdas foram apurados pelo Regime Militar, e seus autores foram processados e punidos…”. Mentira! Há gente que jamais respondeu a processo e que, ora vejam!, ainda foi indenizada como perseguida pelo regime! No dia 11 de maio tratei das questões relevantes sobre essa lei. Cumpre destacar que, agora ao menos, a dita-cuja ganha a sua real feição: trata-se de uma “Comissão da Revanche”. Relembro o essencial daquele artigo.
Qualquer historiador, não importa a corrente que abrace ou a ideologia, se tiver uma mínimo de seriedade e não for mero esbirro de partido ou grupo, repudia o próprio fundamento dessa comissão:
COM A DEVIDA VÊNIA, SÓ DITADURAS ESTABELECEM VERDADES OFICIAIS DE ESTADO EM MATÉRIA DE HISTÓRIA!Como o Brasil não é uma ditadura, trata-se de um despropósito conceitual somado a outro despropósito aplicado. O problema dessa comissão é que ela já nasce de uma mentira inserida em sua própria redação, como demonstrei aqui em artigo publicado no dia 6 de março.
Vocês já leram, por acaso, a íntegra da lei que criou a Comissão Nacional da Verdade? Quando quiserem, o texto está aqui. Vocês verão por que é importante fazê-lo caso queiram formar um juízo consequente da realidade. Não se esqueçam. Uma das causas daquela crise que alcançou centenas de militares da reserva foram declarações feitas pela ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos), segundo quem a Comissão da Verdade poderia resultar em processos criminais. Não pode!
No dia 2 de março, podia-se ler no jornal O Globo o que segue em vermelho:
O secretário nacional de Justiça, Paulo Abrão, que também é presidente da Comissão de Anistia, considera que a Comissão da Verdade terá, como primeira missão, justamente a localização de desaparecidos e a identificação dos responsáveis. Depois, vai investigar as demais violações, como mortes e torturas. Numa outra etapa, vai identificar as estruturas da repressão, a cadeia de comando e a colaboração do setor privado com a ditadura.
“Não cabe investigar as ações da resistência. Estavam no direito legítimo de lutar contra a ordem ilegítima e a opressão. A Comissão da Verdade serve para investigar os crimes de Estado. Aqueles cometidos pelo ente que deveria proteger os cidadãos e não persegui-los”, disse Abrão.
Voltei
Errado! Não é o que está no texto que cria a Comissão, e este é o problema das pessoas que estão lidando com esse assunto: aprovar uma coisa e tentar fazer outra. À diferença de certo jornalismo, não escondo documentos; mostro-os. O que diz a lei?
“Art. 1o É criada, no âmbito da Casa Civil da Presidência da República, a Comissão Nacional da Verdade, com a finalidade de examinar e esclarecer as graves violações de direitos humanos praticadas no período fixado no art. 8o do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, a fim de efetivar o direito à memória e à verdade histórica e promover a reconciliação nacional.”
Muito bem! Ao remeter para o Artigo 8º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, a lei estabelece que serão investigados casos de 1946 a 1988. Abrão deixa claro que isso é conversa mole. A comissão vai mesmo é se interessar pelo aconteceu a partir de 1964.
Vejamos mais.
No Inciso III do Artigo 3º, consta um dos objetivos da comissão, a saber:
“III – identificar e tornar públicos as estruturas, os locais, as instituições e as circunstâncias relacionados à prática de violações de direitos humanos mencionadas no caput do art. 1o e suas eventuais ramificações nos diversos aparelhos estatais e na sociedade;”
Atenção! A versão de que os crimes cometidos pela esquerda não podem ser investigados é mentirosa! A íntegra da lei está disponível. Podem e devem ser investigadas as transgressões aos direitos humanos cometidas nos “diversos aparelhos estatais e na sociedade“. Mas isso também será ignorado.
Notem como Paulo Abrão não precisa nem mesmo de uma comissão para decretar uma verdade falsa como nota de R$ 13!
“Não cabe investigar as ações da resistência. Estavam no direito legítimo de lutar contra a ordem ilegítima e a opressão. A Comissão da Verdade serve para investigar os crimes de Estado. Aqueles cometidos pelo ente que deveria proteger os cidadãos e não persegui-los”.
Há aí mentiras várias e de várias naturezas. A lei, como visto, não limita a apuração aos crimes do estado. As ações terroristas que mataram quase 120 pessoas não eram “meras ações de resistência” nem objetivavam apenas “combater a ordem ilegítima”. Ora, com que isenção se vai estabelecer a “verdade” se o próprio texto da lei é distorcido com uma mentira escandalosa?
Volto à matéria do Globo. Lá também se lê:
Sobre as declarações do general Luiz Eduardo Rocha Paiva, de que deveriam ser julgados supostos crimes cometidos pela esquerda – onde cita a presidente Dilma – Gilney Viana afirmou que o objetivo da Comissão da Verdade não é esse:
“A comissão terá a finalidade de apurar os crimes cometidos pelos agentes do Estado. Os outros (dos grupos de esquerda) já foram apurados, objetos de inquérito e de processos judiciais. As pessoas cumpriram pena.”
Gilney é coordenador-geral do Projeto Direito à Memória e à Verdade da Secretaria de Direitos Humanos. Rocha Paiva, como sabem, fez tais declarações numa entrevista concedida à jornalista Miriam Leitão, excelente e isenta quando trata de economia.
Só para esclarecer: “julgado” não será ninguém, de lado nenhum. O general defendeu que os casos envolvendo a esquerda também fossem apurados. Não! Não é verdade que todas as pessoas envolvidas com os atos terroristas foram punidas. De todo modo, essa é uma falsa questão, que trai uma intenção: LEVAR AO BANCO DOS RÉUS as “pessoas do lado de lá”, e não apenas restabelecer “a verdade”.
Lei da Anistia
1- Não é verdade que a lei que criou a Comissão da Verdade limite a apuração aos crimes cometidos a partir de 1964, mas assim será feito — contra o texto;
2- não é verdade que a lei que criou a Comissão da Verdade limite a apuração a crimes cometidos pelo estado, mas assim será feito – contra o texto;
3- não é verdade que a lei que criou a Comissão da Verdade abra brechas para a responsabilização criminal de quem quer que seja, mas é esse o espírito da coisa – contra o texto.
Sobre esse terceiro item, está lá na lei:
“Art. 6o Observadas as disposições da Lei no 6.683, de 28 de agosto de 1979, a Comissão Nacional da Verdade poderá atuar de forma articulada e integrada com os demais órgãos públicos, especialmente com o Arquivo Nacional, a Comissão de Anistia, criada pela Lei no 10.559, de 13 de novembro de 2002, e a Comissão Especial sobre mortos e desaparecidos políticos, criada pela Lei no9.140, de 4 de dezembro de 1995.”
A Lei nº 6.683 é justamente a Lei da Anistia, cuja plena validade foi declarada pelo Supremo Tribunal Federal.
Eu e muita gente lutamos contra a ditadura para viver num estado democrático e de direito. Os delírios totalitários todos foram derrotados pela democracia. Autoridades do estado, como Maria do Rosário, Paulo Abrão e Gilney Viana não têm o direito, em nome de suas escolhas ideológicas, passadas ou presentes, de aplicar a lei conforme lhes der na telha.
Os nomes
Tenho restrições a duas integrantes da comissão. Sempre que temas dessa natureza vêm à baila, Dilma dá um jeito de confundir a própria história com a história do país, o que não é um bom procedimento. Já fez homenagens a companheiros de luta em solenidades oficiais, ligando-os à construção da democracia, afirmação que nada tem a ver com uma Comissão da Verdade. Eleita e governando segundo o estado democrático de direito, não cumpre à presidente mistificar o próprio passado. Ao nomear aquela que foi a sua advogada para a comissão, é como se fizesse um desagravo a si mesma.
Não entendo o que faz no grupo Maria Rita Kehl, uma psicanalista que, com frequência, põe a razão de lado em nome da militância, nesse grupo. Em recente intervenção no Programa Roda Viva, ela demonstrou um juízo bastante perturbado também sobre o presente. Imagino o que possa fazer com o passado. Afirmou, por exemplo, referindo-se justamente à Comissão da Verdade: “O Brasil é o único país da América Latina que não apurou os crimes da ditadura militar (…)”. Fica parecendo que “ditadura militar” é uma instância única a ter governado o continente, o que é uma besteira. Um dia, dona Maria Rita, será preciso apurar os crimes dos irmãos Castro, de Hugo Chávez, de Rafael Correa, de Evo Morales… A senhora não acha?
Mas entendo… Maria Rita certamente se refere a um país como a Argentina, por exemplo, em que a ditadura não cessa de gerar fatos políticos novos, que servem à pantomima de Cristina Kirchner e seus neofascistas… Países que se negam a transformar história em… história ficam presos ao passado e a candidatos a tiranos do presente. A África do Sul saiu do apartheid sem criar uma comissão para definir a história oficial. Os EUA entraram na era dos direitos civis sem criar um tribunal da história. Já a Argentina, esta sim, criou um instituto só para definir uma versão oficial para os fatos. A Argentina… Aquele país que está indo para o buraco.
(…)
quero saber se terão a coragem de apurar os crimes cometidos pelos “aparelhos estatais” e pela “sociedade” — isto é, também os crimes cometidos pela esquerda.
É óbvio que não terão. Afinal, uma “Comissão da Verdade” encontra a sua vocação sendo um “Tribunal da História”. E terá, fatalmente, de mentir. E a maior mentira será trasformar os militantes daqueles grupos de esquerda em herois da democracia — democracia que sempre repudiaram na teoria e na prática.
É incômodo dizer isso? É, sim! Ainda bem que a democracia, que eles nunca quiseram, mo permite!