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Discurso de 100 dias: Trump ataca China, democratas, FED e pesquisas

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou, nesta terça-feira (29/4), que é um líder que coloca os americanos em primeiro lugar e não a China. A fala de Trump é realizada em Michigan e marca os primeiros 100 dias deste mandato do republicano, que foi empossado no dia 20 de janeiro deste ano.

“Após décadas de políticos que destruíram Detroit para construir Pequim, finalmente temos um líder na Casa Branca que em vez de colocar a China em primeiro lugar, está colocando Michigan em primeiro lugar e a América em primeiro lugar”, disse Trump.

O republicano chega a esta altura do seu segundo mandato com a popularidade em baixa, conforme pesquisas feitas por diferentes instituições. Ele vem travando uma queda de braços em relação a tarifas e um dos principais oponentes é justamente a China. Em sua fala, o presidente também criticou a oposição democrata e o Banco Central do país (FED).

“Quando vocês assistem à fake news, vocês veem pesquisas falsas. Ou seja, eles fazem pesquisas com mais democratas do que republicanos e os democratas não vão dizer ‘eu vou votar no Trump’, e ainda temos 44%, 45%. E nas pesquisas legítimas acho que estamos com 60%, 70% de aprovação, disse ele em relação aos levantamentos sobre popularidade.

Donald Trump abriu o discurso comentando rapidamente vários temas como imigração, economia, inflação e “doutrinação de crianças”. Trump sustenta que os Estados Unidos têm hoje a “A melhor economia. A bolsa subiu 88% e vamos melhorar ainda mais. Nós aprendemos com líderes que enviaram nosso dinheiro para outras nações”, disse sem nominar o ex-presidente Joe Biden. No entanto, em vários momentos Trump afirmou que os problemas dos norte-americanos seriam uma herança do governo democrata.

“O que o mundo testemunhou nas últimas 14 semanas é uma revolução do censo comum. Quando a gente fala de censo comum, quer dizer gostamos de boa educação, fronteiras duras, queremos comprar um bom carro e reduzir os juros dos empréstimos. Queremos uma força militar forte e baixos impostos”, frisou.

Em outro momento, acusou os congressistas democratas de tentar atrapalhar o governo dele e também passar uma lei para aumentar os impostos no país.

Trump criticou o banco central norte-americano (FED, na sigla em inglês)

Imigração

Mais adiante, Trump enfatizou o combate à imigração ilegal e afirmou que entraram no país apenas três pessoas ante o governo anterior que, disse ele, permitia a entrada de milhares mensalmente.

“(O número de) imigrantes ilegais baixou 99,99%. Ou seja, três pessoas entraram. E eu fiquei bravo com o czar da fronteira, Tom Homan, como vocês deixaram três pessoas entrarem? Eles deixaram alguns entrarem que estavam doentes e precisávamos cuidar deles, mas três pessoas entraram em comparação a milhares por mês no outro governo.”

O republicano utilizou o discurso para enviar um recado ao presidente do FED (banco central dos Estados Unidos), Jerome Powell. Trump tem pressionado a instituição para que ela reduza a taxa básica de juros da economia norte-americana.

“A inflação está basicamente baixando. As taxas de juros também baixaram, apesar de eu ter uma pessoa no FED (banco central dos Estados Unidos) que não está fazendo um bom trabalho, mas eu não vou falar isso”, afirmou Trump.

Os ataques de Trump ao FED ocorrem como uma tentativa de reduzir os juros para que o crédito fomente a expansão da economia. O banco resiste, no entanto, por receio de que a inflação apurada oficialmente continue em patamares elevados para os padrões norte-americanos. A taxa de juros, no momento varia de 4,25% a 4,5%.

“Eu vou ser muito respeitoso ao FED. Não devemos criticar o FED. Devemos deixar ele fazer o seu trabalho. Eu sei um pouco mais do que ele a respeito de taxas de juros. E no último mês tivemos a  maior queda nos preços ao consumidor desde a pandemia”, disse Trump.

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Takamoto
Takamoto
Fotojornalista, artista marcial, ex-militar, perito criminal.
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