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Dr. Flavio Cadegiani encontrou o tratamento para COVID e foi atacado pelas autoridades e imprensa

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Depois de ser inocentado de crimes no Brasil, cientista brasileiro é premiado nos EUA. No início de 2021, no auge da pandemia, o Dr. Flavio Cadegiani simplesmente encontrou o tratamento mais eficaz do mundo para pacientes hospitalizados com COVID-19, mas ele foi acusado de tudo pelas autoridades e imprensa brasileiras.

O Dr Flavio Cadegiani, cientista brasileiro que chegou a ter seu apartamento em Brasília invadido indevidamente pela Polícia Federal, tendo seus equipamentos eletrônicos confiscados, recebeu um prêmio de reconhecimento nos EUA por “Contribuições para a Excelência em Pesquisa”. O médico foi estrela no Congresso da FLCCC –  Front Line Covid-19 Critical Care, em Phoenix, no Arizona, ocorrido na semana do dia 2 de fevereiro.

Estudo elogiado no mundo

No Brasil, o estudo foi atacado impiedosamente pela imprensa, o que gerou uma onda de denúncias nos conselhos de medicina. Contudo, no exterior, nas mais renomadas instituições científicas do mundo, a alta qualidade do estudo foi atestada desde o início.

Na Universidade de McMaster, do Canadá, o berço da Medicina Baseada em Evidências, o estudo foi avaliado com uma das notas mais altas entre todos os estudos de medicamentos contra a COVID. O mesmo ocorreu com a análise do site COVID-NMA, vinculado à tradicional Biblioteca Cochrane, da França, que busca analisar evidências científicas de tratamentos. Por lá concluíram existir pouco viés, o que comprova a solidez do trabalho.

Para atacar Cadegiani, até teorias de conspiração

Atila Iamarino, o divulgador científico mais bem-sucedido do Brasil, com mais de 1,2 milhão de seguidores no Twitter e 1,1 milhão no Instagram, publicou em sua conta no Twitter uma “suspeita macabra”, segundo ele. A postagem insinuava que o grupo de controle, em vez de receber placebo, estava sendo envenenado para criar uma falsa melhora no grupo de tratamento. Ou seja, Atila inventou uma teoria de conspiração onde diversos médicos de diversos hospitais concordaram em matar pacientes para fingir que um tratamento funciona.

Posteriormente, no Jornal Nexo, foi revelado por Olavo Amaral, médico, cientista e professor da UFRJ, que Atila Iamarino é patrocinado pela Pfizer, inclusive, fazendo interpretações equivocadas de estudos sobre v@xinas. “Negar a proteção acumulada pela infecção prévia, e com isso exagerar o risco da infecção por covid-19 para a maioria da população em 2023, é uma forma eficiente de vender v@xinas”, afirmou.

Casa invadida pela polícia

Após essa insinuação de Atila, além de outras acusações, que incluiu a de que Cadegiani era chefe de contrabando de proxalutamida, a Polícia Federal fez uma operação de busca e apreensão na casa e no consultório de Cadegiani, e na casa de Ricardo Zimerman, infectologista também autor de estudos com o medicamento. A polícia estava na expectativa de encontrar comprimidos, mas não acharam. Levaram computadores e celulares. Além disso, a pedido da ANVISA, fizeram análises nos medicamentos que já estavam com as autoridades competentes. A polícia queria saber se a acusação de que os comprimidos de placebo continham veneno tinha algum embasamento. (Veja documento que a redação MPV teve acesso aqui).

“A Polícia Federal realizou a análise dos comprimidos de proxalutamida e de placebo, e viu que eles continham, respectivamente, proxalutamida na quantidade exata e nada, respectivamente.”, contou Cadegiani na época.

Estudos no exterior confirmaram a teoria androgênica

A equipe de Cadegiani é pioneira no estudo dos antiandrogênicos contra a COVID-19. A proxalutamida é um medicamento patenteado, da classe dos anti-androgênicos, mas de última geração.

Entretanto, esta classe de medicamentos possui diversas moléculas sem patentes, como a dutasterida, enzalutamida, espironolactona, entre outros.Em meados do ano passado foi publicada no Journal of Medical Virology uma metanálise de estudos randomizados controlados avaliando o uso de diversos anti-androgênicos para o tratamento de COVID-19. A revista é a número 2 na área de virologia de acordo com o Journal Citation Reports, número 1 de acordo com o Google Scholar e número 10 de acordo com o Scimago. https://medicospelavidacovid19.com.br/noticias/depois-de-ser-inocentado-de-crimes-no-brasil-cientista-brasileiro-e-premiado-nos-eua/#:~:text=premiado%20nos%20EUA-,Depois%20de%20ser%20inocentado%20de%20crimes%20no%20Brasil%2C%20cientista%20brasileiro,pelas%20autoridades%20e%20imprensa%20brasileiras.

 

 

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Takamoto
Takamoto
Fotojornalista, artista marcial, ex-militar, perito criminal.
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