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EUA consegue aumentar presença militar no Panamá após pressão de Trump

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Antes mesmo de completar três meses na presidência dos Estados Unidos, o governo de Donald Trump conseguiu vitórias significativas envolvendo as ameaças contra o Canal do Panamá. A última delas foi o aumento da presença militar norte-americana no país, onde está localizado o importante local de fluxo internacional de comércio que liga os oceanos Atlântico e Pacífico.


Pressão contra o Panamá

  • Um dos primeiros alvos da política externa de Donald Trump, que promete colocar os interesses dos EUA em primeiro lugar, foi o Panamá.
  • No país está localizado o Canal do Panamá, um importante local de fluxo do comércio internacional. Ele liga os oceanos Atlântico e Pacífico.
  • Desde 1999, o local é controlado pelo governo do Panamá, após acordo com a administração norte-americana, que também chegou a administração o canal.
  • Sem provas, Trump acusa a China de comandar e obter vantagens no Canal do Panamá. 

Em 8 de março, o secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, visitou o país da América Latina e teve “vitórias históricas para o governo Trump”, segundo o Pentágono. Em comunicado conjunto divulgado por Washington e Cidade do Panamá, os dois lados aceitaram estreitar os laços militares, assim como “restabelecer e aprimorar centros de treinamento” no país visando a proteção do Canal do Panamá.

A decisão coincide com revelações da mídia norte-americana no início de dezembro. Na época, uma orientação da Casa Branca para as Forças Armadas dos EUA aumentarem a presença no Panamá se tornou pública. A ação teria como objetivo “retomar” o controle do Canal do Panamá.

Além disso, o governo do presidente panamenho José Raúl Mulino e a administração da agência que controla o Canal do Panamá concordaram em dar prioridade e passagem livre para embarcações militares dos EUA no local.

Mesmo que o presidente Mulino tenho descartado qualquer negociação envolvendo o canal, seu governo tem dado sinalizações positivas à administração Trump. Antes de permitir um maior envolvimento militar norte-americano no país, o Panamá já havia se afastado do maior rival geopolítico dos EUA, a China.

Depois que o chefe da diplomacia de Trump visitou o país, o presidente do Panamá anunciou que não renovaria um acordo com a China sobre a nova rota da seda. O programa é uma das maiores apostas do governo chinês, em um ousada tentativa de aumentar a presença chinesa em mercados internacionais por meio do aumento de investimentos.

“Estamos recuperando o Canal do Panamá da influência chinesa maligna e protegendo os interesses americanos”, disse o Pentágono em uma declaração após as negociações desta semana. “Aguardamos ansiosamente a colaboração contínua com nosso parceiros panamenhos. Torne as Américas GRANDES NOVAMENTE”.

Apesar do tom vitorioso dos EUA, o governo do Panamá afirmou que não aceitará o retorno de bases militares norte-americanas no país, e destacou a soberania nacional panamenha. A presença, segundo o governo local, deve se limitar a exercícios conjuntos e treinamentos — o que já acontece há alguns anos.

China reage

Em guerra comercial com os EUA, a China reagiu às novas acusações da administração Trump sobre sua atuação no Canal do Panamá.

Na visita de Hegseth ao país latino-americano, o secretário de Defesa dos EUA voltou a ecoar a retórica de Trump de que o governo chinês estaria controlando e obtendo vantagens no canal. Além disso, ele acusou a China de realizar atividades de espionagem no local.

Por meio do Ministério das Relações Exteriores do país, o governo de Xi Jinping rejeitou as declarações de Hegseth, e chamou os EUA de “nação agressora”.

“Todos sabem quem quer controlar o Canal do Panamá”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, durante coletiva de imprensa na quarta-feira (9/4). “Os Estados Unidos deveriam olhar no espelho e ver quem está ameaçando a soberania, a segurança e o desenvolvimento de outros países”.

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Takamoto
Takamoto
Fotojornalista, artista marcial, ex-militar, perito criminal.
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