Homens de 18 anos pilotavam caças spitfire para defender Londres, que era bombardeada por pilotos da Luftwaffe, de 19 anos.
Com a guerra milhões morreram e os que sobreviveram voltaram para casa e tiveram que trabalhar duro para reconstruir seus países, tiveram filhos e envelheceram.
Comiam o que tinha pra comer.
Economizavam o que podiam e cuidavam de suas famílias.
Hoje a adolescência vai até os 35 anos.
Muitas crises.
Mundo cruel.
Muitas decisões.
Muita pressão.
Tudo o que foi construído, até hoje, está equivocado.
Caras de 30 anos tomam todynho, fazem depilação, usam óleos especiais na barba – desenhada. Praticam Tai Chi Chuan.
Depois de uma semana árdua de trabalho, de 6 horas com 2 de almoço – digitando em teclados ergonômicos, reúnem-se com amigos, igualmente estressados em bares modernos – com ar condicionado, com mesas posicionadas segundo feng chui, ao som de Pablo Vitar e Ludmilla.
Pedem suflê de mandioquinha com alho poró, com traços de curry e framboesa selvagem – e harmonizam-na com caipirinha de aguardente de alecrim, com mixed de saquê e vinho crianza catalão, com adoçante natural destilado da casca da mini-jaca colombiana.
Finalizam com uma taça de café gourmet gelado (descafeinado, é claro), aromatizado com favas de baunilha de madagascar e raspas de limão siciliano.
Conclusão:
Mohammed bin Rashid Al Maktoum, Foi indagado por um repórter sobre o que ele achava qual seria o futuro de Dubai. Sua resposta, um exemplo de sabedoria, foi publicada, e hoje é uma frase muito usada por coaches, para ensinar grupos de estudantes.
Meu avô andava de camelo.
Meu pai andava de camelo.
Eu ando de Mercedes Benz.
Meu filho anda de Land Rover.
O meu neto vai andar de Land Rover.
Mas o meu bisneto vai andar de camelo.
Tempos difíceis criam homens fortes.
Homens fortes criam tempos fáceis.