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Padre Lanciotti, mártir no Brasil, será beato e espanhol Gaudí, heroi

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O papa Francisco autorizou, nesta segunda-feira (14/4), a publicação do decreto relativo à beatificação do padre missionário italiano no Brasil, Nazareno Lanciotti, considerado mártir. Eliswa da Bem-Aventurada Virgem, fundadora da Congregação da Terceira Ordem das Carmelitas Descalças, hoje Irmãs Carmelitas Teresianas, também será beatificada.

A beatificação é um passo anterior à canonização, que é o reconhecimento formal de alguém como santo.

Francisco ainda reconheceu as “virtudes heroicas” de Antoni Gaudí, arquiteto espanhol conhecido no mundo por ter dirigido os trabalhos da construção da Basílica da Sagrada Família em Barcelona. Assim como ele, são tornados veneráveis também os sacerdotes Pietro Giuseppe Triest, Angelo Bughetti e Agostino Cozzolino por suas virtudes heroicas.

Mártir no Brasil

O Vaticano anunciou que “será beato o romano padre Nazareno Lanciotti, sacerdote diocesano, mártir dos nossos dias”.

Lanciotti nasceu no dia 3 de março de 1940 e foi ordenado sacerdote em 1966. Aós exercer seu ministério, em Roma, por alguns anos, conheceu a Operação Mato Grosso e em 1971 chegou ao Brasil. Fixou-se na aldeia de Jauru, na fronteira com a Bolívia, e ali iniciou um fecundo apostolado, desenvolvendo durante trinta anos um trabalho missionário, sustentado pela Eucaristia e pela devoção à Virgem. Fundou uma paróquia, que dedicou a Nossa Senhora do Pilar.

“Criou cinquenta e sete comunidades eclesiais rurais, onde instituiu a adoração eucarística cotidiana, e um dispensário que mais tarde se tornou um dos hospitais mais ativos da região”, conta o Vaticano.

Em 1987, Lanciotti ingressou no Movimento Sacerdotal Mariano e, ao ser nomeado diretor nacional para o Brasil, ele  realizou viagens frequentes para organizar encontros de oração. Também se dedicou aos mais pobres e se engajou na luta contra várias formas de injustiça e opressão, como os projetos contra prostituição e o tráfico de droga.

“Seu trabalho pastoral revelou-se incômodo e na noite de 11 de fevereiro de 2001, enquanto terminava o jantar com alguns colaboradores, foi gravemente ferido por dois criminosos encapuzados que entraram em sua casa. Morreu em 22 de fevereiro, aos 61 anos”, finaliza o Vatiicano.

Eliswa da Bem-Aventurada Virgem

A indiana, de Kerala, Eliswa da Bem-aventurada Virgem, nascida Eliswa Vakayil, em breve será beata. Ela nasceu em 15 de outubro de 1831, em Ochanthuruth, em uma família rica de proprietários de terras, muito religiosa.

Aos 16 anos, ela se casou com um rico empresário, com quem teve uma filha em 1851. Ficou viúva no ano seguinte e escolheu uma vida de oração e solidão, pontuada pela participação frequente nos sacramentos.

“Ele cuidou dos pobres e fez de uma cabana simples seu lar. Em 1862, conheceu o padre carmelita descalço italiano Leopoldo Beccaro e, com sua orientação espiritual, fundou a primeira congregação local em Kerala, a Terceira Ordem das Carmelitas Descalças”, revela o Vaticano.

A nova família religiosa, que inclui sua filha e sua irmã mais nova, ela acrescentou à contemplação a vida ativa na educação e formação de meninas pobres e órfãs e na assistência aos abandonados e mais necessitados.

Mais tarde, outras mulheres de rito siro-malabar se uniram à comunidade e, quando Leão XIII decidiu erigir os primeiros vicariatos siro-malabares, nasceram dois institutos religiosos femininos independentes: a Congregação das Carmelitas Teresianas (CTC) de rito latino e a Congregação da Mãe do Carmelo (CMC) de rito siro-malabar.

Madre Eliswa fundou um novo convento com suas companheiras de rito latino em Varapuzha. Lá, eae passou os últimos 23 anos de sua vida. Morreu em 18 de julho de 1913.

“Em 2005, a cura milagrosa de uma menina, durante a fase fetal, que sofria de lábio leporino, foi atribuída à sua intercessão. A mãe da menina invocou Madre Eliswa, aconselhada por uma freira das Irmãs Carmelitas que sugeriu que outros parentes também fizessem súplicas. A menina nasceu por cesariana, perfeitamente saudável”, reporta o Vaticano.

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Takamoto
Takamoto
Fotojornalista, artista marcial, ex-militar, perito criminal.
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