Uma tentativa de sequestro que felizmente, deu errado. Nessa terça-feira (13/5), no centro de Paris (França), um casal e seu filho quase foram arrastados para dentro de uma van. Entre os alvos dos criminosos, estavam a filha e o neto do CEO de uma empresa de criptomoedas, de acordo com uma fonte policial.
Imagens de câmeras de segurança mostram quatro indivíduos encapuzados atacando um casal e seu filho em uma rua da capital. Armados, eles tentaram levar as vítimas em uma van marcada como Chronopost, atingindo o homem com um extintor de incêndio.
Veja:
Encore une tentative d’enlèvement en plein Paris. La fille d’un patron d’un exchange crypto, avec son gamin de 2 ans.
ET ÇA CHOQUE PERSONNE !!!!
Deux jours en top actu et c’est fini. Silence radio. On passe à autre chose. Mais vous êtes sérieux ?
À New York ou Tokyo, ce… pic.twitter.com/Tmp61FlnAZ
— Ben. (@IAmBenCohen) May 13, 2025
O instinto da mulher foi pegar uma arma pertencente aos ladrões — que não se sabe se era falsa ou não — e jogá-la fora. Os gritos das vítimas acabaram atraindo pedestres e os agressores finalmente fugiram no veículo, deixando o casal na calçada. As informações são do jornal Le Figaro.
De acordo com as conclusões preliminares, a mulher e o filho são descendentes do CEO e cofundador da empresa de criptomoedas Paymium, uma plataforma francesa de câmbio de criptomoedas fundada em 2011 e que se apresenta como pioneira europeia na troca de bitcoins.
Gangue organizada
As três vítimas foram levadas ao hospital com ferimentos leves. Audiências e investigações estão em andamento. A Brigada de Repressão ao Banditismo (BRB) da polícia de Paris foi chamada para investigar uma tentativa de sequestro.
O Ministério Público de Paris (JIRS) abriu uma investigação sobre “tentativa de prisão, sequestro, sequestro ou detenção arbitrária cometida por uma gangue organizada, violência agravada por três circunstâncias por ter sido cometida com arma, em grupo e por pessoas escondendo o rosto, participação em associação criminosa com o objetivo de preparar um crime”.
As investigações foram confiadas à BRB da polícia judiciária de Paris.